Folha revela: políticos já discutem tirar poderes do presidente

Há tempos de discute no Brasil a implantação do parlamentarismo.

A explicação é simples: derrubar um presidente é traumático.

Tirar um primeiro-ministro é rápido e faz parte das regras do jogo.

O assunto ganhou força com o impeachment de Dilma Rousseff e, antes, a queda de Fernando Collor.

Volta agora com sinais de desgoverno de Jair Bolsonaro.

No parlamentarismo, o presidente perde poder – e a gestão fica com o primeiro-ministro.

É o que se vê nessas notas da Folha.

A volta dos que não foram O acirramento do embate entre o Congresso e o governo Jair Bolsonaro reavivou a discussão sobre a implantação do parlamentarismo no Brasil.
Deputados veteranos dizem que os recentes episódios confirmam a tese de que o modelo presidencialista se esgotou e não atende mais às demandas do país.
Afirmam, no entanto, que não dá para “trocar a roda com o carro andando”. A ideia é debater uma mudança de regime político que passe a valer a partir de 2022, com o fim da atual gestão.
Esses parlamentares pretendem propor ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a criação de uma comissão para “um debate profundo” sobre a mudança de regime.