Fotógrafo torturado por milícia teme avanço de grupos

O atentado à vereadora Marielle Franco fez o fotógrafo Nilton Claudino relembrar seu pesadelo, vivido há 11 anos.

Em 2008, ele, uma repórter e o motorista do jornal “O Dia” foram capturados e torturados por milicianos no Jardim Batan, na zona oeste do Rio durante uma reportagem.

Em entrevista à Folha, Nilton diz que vive recluso e assustado com o avanço dos milicianos no Rio de Janeiro.

Retrato do fotógrafo que, em 2008 quando era fotógrafo do jornal carioca O Dia, foi torturado após uma reportagem sobre milicianos no RioRetrato do fotógrafo que, em 2008 quando era fotógrafo do jornal carioca O Dia, foi torturado após uma reportagem sobre milicianos no Rio
Créditos: Bruno Santos/Folhapress
Retrato do fotógrafo que, em 2008 quando era fotógrafo do jornal carioca O Dia, foi torturado após uma reportagem sobre milicianos no Rio
Retrato do fotógrafo que, em 2008 quando era fotógrafo do jornal carioca O Dia, foi torturado após uma reportagem sobre milicianos no Rio

“Pô, quando eu vejo essas notícias, volta tudo, né? Eu queria um dia falar pessoalmente para a família da Marielle: É melhor vocês orarem pela alma dela, porque vocês não vão arrumar nada com o estado. Olha eu aí, vai fazer 11 anos.”

“A minha vida é isso aí. Eu não tenho paz. Se eu olhar para um PM, eu já abaixo a cabeça. Sabe quem não olha no olho de um PM? Tá devendo. É bandido. E eu me sinto assim.”