Globo: A pipoca sem milho da nova UDN
A nova sigla pode nascer como a quarta maior bancada da Câmara
Extinta há meio século, a UDN (União Democrática Nacional) pode ser ressuscitada para abrigar o clã Bolsonaro após o escândalo do “laranjal do PSL”, atual partido do presidente.
Ao jornalista Bernardo Mello Franco, do “O Globo“, o fundador da nova UDN, Marcus Alves de Souza, disse “saber pouco sobre a velha UDN”. “Era um partido conservador, de direita, né? A gente vai continuar com esse DNA”, promete.
E a nova sigla pode surgir grande. De acordo com as projeções de Marcus Alves, seriam 35 deputados, “o que transformaria a nova UDN na quarta maior bancada da Câmara”, além de tentar atrair 12 senadores e 12 governadores, mas sem citar nomes. O dirigente evita comemorar as filiações ilustres”. “Não posso fazer a pipoca sem ter o milho”, declarou ao jornalista do “O Globo”.
Marcus Alves também afirma ter reunido “quase 400 mil assinaturas” sem pedir ajuda a grandes empresas. Segundo o dirigente, a nova UDN será ‘o partido mais sério do Brasil’, e não uma sigla se aluguel.
Bernardo Mello Franco lembra que, em 2017, Marcus Alves foi exonerado do cargo de subsecretário da Casa Civi do governo do Espírito Santo sob a acusação de embolsar o salário de um assessor.