Globo: A pipoca sem milho da nova UDN

A nova sigla pode nascer como a quarta maior bancada da Câmara

Extinta há meio século, a UDN (União Democrática Nacional) pode ser ressuscitada para abrigar o clã Bolsonaro após o escândalo do “laranjal do PSL”, atual partido do presidente.

Bolsonaro
Créditos: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Ao jornalista Bernardo Mello Franco, do “O Globo“, o fundador da nova UDN, Marcus Alves de Souza, disse “saber pouco sobre a velha UDN”. “Era um partido conservador, de direita, né? A gente vai continuar com esse DNA”, promete.

E a nova sigla pode surgir grande. De acordo com as projeções de Marcus Alves, seriam 35 deputados, “o que transformaria a nova UDN na quarta maior bancada da Câmara”, além de tentar atrair  12 senadores e 12 governadores, mas sem citar nomes.  O dirigente evita comemorar as filiações ilustres”. “Não posso fazer a pipoca sem ter o milho”, declarou ao jornalista do “O Globo”.

Marcus Alves também afirma ter reunido “quase 400 mil assinaturas” sem pedir ajuda a grandes empresas.  Segundo o dirigente, a nova UDN será ‘o partido mais sério do Brasil’, e não uma sigla se aluguel.

Bernardo Mello Franco lembra que, em 2017, Marcus Alves foi exonerado do cargo de subsecretário da Casa Civi do governo do Espírito Santo  sob a acusação de embolsar o salário de um assessor.