Jair Bolsonaro é o autor do verdadeiro milagre de Damares Alves

Eu conto neste vídeo o que considero o verdadeiro milagre da pastora Damares Alves.
Não é ter visto, como ela chegou a dizer, ter conversado com Jesus no pé da goiabeira.

A ministra afirmava que era mestre em educação, direito constitucional e direito da família, como é possível ver em vídeos.

Mestre, como se sabe, é quem, depois da graduação, faz mestrado.

Em várias ocasiões, ela se apresentou com essa titulação.

A Folha descobriu que era mentira.

A explicação de Damares é religiosa – ela admitiu que não tem mesmo esses títulos acadêmicos.

Trecho da matéria da Folha:

A ministra pinça uma passagem bíblica (Efésios 4:11) para justificar a designação: “E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”.

“Passei anos da minha vida palestrando para professores/mestres em seminários de escolas bíblicas e ministério infantil”, diz. “Em várias dessas palestras, parafraseei essa passagem, estimulando os professores ali presentes que se lembrassem como nós, como pastores, recebemos o ministério de mestres dentro da perspectiva cristã.”

Damares Alves está conseguindo ridicularizar a imagem do Brasil internacionalmente.

Ela virou motivo de espanto em dois dos maiores jornais da Holanda.

Motivo: suas falas sobre masturbarção de bebês.

O Telegraaf alerta: “Ministra brasileira conta fábulas sexuais sobre a Holanda”.

“A nova ministra brasileira da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, tem idéias especiais sobre a Holanda. Em um discurso de 2013, a ministra afirma que especialistas holandeses dizem que “um menino a partir dos sete meses de idade deve estar sexualmente satisfeito, para que ele possa ser um homem sexualmente saudável quando adulto”.

Segundo o ministra, o mesmo conselho se aplica às meninas. “Especialistas” da Holanda estariam recomendando que “a vagina de uma menina deve ser estimulada desde cedo para que ela possa sentir prazer quando adulta”. (…)

Damares Alves trabalhou durante anos como pastora evangélica e tem idéias conservadoras originais. Ela é ferozmente contra o aborto e acredita que ninguém nasce homossexual.

Alves fez suas declarações sobre a Holanda quase seis anos atrás, durante uma reunião religiosa. As gravações podem ser encontradas na internet. Em seu discurso, Alves queria alertar sobre os efeitos desastrosos, aos seus olhos, do governo do Partido Trabalhista de esquerda no Brasil. (…)

Além disso, de acordo com a atual ministra, o Partido Trabalhista “influenciou as idéias dos especialistas holandeses”.

O medo da influência do Partido Trabalhista nas escolas brasileiras também desempenhou um papel importante durante a campanha eleitoral do novo presidente Bolsonaro.

Por exemplo, Bolsonaro e seus partidários alegaram erroneamente que um chamado “kit gay” foi distribuído nas escolas, contendo uma mamadeira em forma de pênis e um livro de informações com imagens rotuladas como pornográficas por brasileiros conservadores.

Não houve resposta aos repetidos pedidos deste jornal por uma resposta da ministra Alves às suas declarações.

A RTL Nieuws também cobrou, inutilmente, uma posição de Damares sobre a fraude que perpetrou:

Uma ministra do Brasil parece ter uma imagem bastante estranha da Holanda. Damares Alves disse há alguns anos que aqui é recomendável satisfazer os meninos a partir dos sete meses de idade. (…)

A conservadora Alves disse no passado que a religião deve novamente desempenhar um papel maior nas escolas.

Ela também falou: “A igreja evangélica perdeu terreno na história, perdemos um lugar na ciência quando permitimos a teoria da evolução na escola, quando não a questionamos”. (…)

Damares Alves não é a única ministra do gabinete do novo presidente Bolsonaro que fez declarações controversas. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, por exemplo, afirma que a mudança climática é uma conspiração de esquerda “para sufocar o crescimento econômico dos países democráticos capitalistas e promover o crescimento da China”.

Ele também se opõe à globalização, porque, segundo ele, é contra os valores cristãos.

Nesta semana, mais uma polêmica.

A nova edição da revista Época, que já está publicada no app para iOS e Android, reconstrói a história de como a ministra Damares Alves levou há 15 anos, de uma aldeia no Xingu, a menina que hoje apresenta como sua filha adotiva, Lulu Kamayurá. A adoção nunca foi formalizada.

Uma das pessoas ouvidas pelos repórteres Natália Portinari e Vinícius Sassine é Tanumakaru, uma senhora octogenária e cega de um olho, avó da menina e quem a criou até mais ou menos seis anos. Falando em tupi, ela contou que Lulu nasceu frágil e com inúmeros problemas de saúde.

Era menininha ainda quando Márcia Suzuki, braço direito da hoje ministra, se ofereceu para leva-la a um tratamento dentário. “Chorei e Lulu estava chorando”, conta a avó. “Disse que ia mandar de volta. Cadê?”. Damares conta que salvou a menina de ser sacrificada. Segundo os índios, ela foi levada na marra.

A ministra e Márcia são fundadoras de uma ong chamada Atini e voltada para assistência da população indígena. A capa, com um close da velha senhora, é forte e traz por título ‘A branca levou a Lulu’.

Sem detalhes, parte da história de Lulu já havia sido contada pela Folha. Segundo o jornal, adotar menores que alegam estar em situação de risco é prática comum da ong e há uma investigação do MP em curso. A Funai hoje está sob comando de Damares.

Nesta semana, mais uma polêmica.

A nova edição da revista Época, que já está publicada no app para iOS e Android, reconstrói a história de como a ministra Damares Alves levou há 15 anos, de uma aldeia no Xingu, a menina que hoje apresenta como sua filha adotiva, Lulu Kamayurá. A adoção nunca foi formalizada.

Uma das pessoas ouvidas pelos repórteres Natália Portinari e Vinícius Sassine é Tanumakaru, uma senhora octogenária e cega de um olho, avó da menina e quem a criou até mais ou menos seis anos. Falando em tupi, ela contou que Lulu nasceu frágil e com inúmeros problemas de saúde.

Era menininha ainda quando Márcia Suzuki, braço direito da hoje ministra, se ofereceu para leva-la a um tratamento dentário. “Chorei e Lulu estava chorando”, conta a avó. “Disse que ia mandar de volta. Cadê?”. Damares conta que salvou a menina de ser sacrificada. Segundo os índios, ela foi levada na marra.

A ministra e Márcia são fundadoras de uma ong chamada Atini e voltada para assistência da população indígena. A capa, com um close da velha senhora, é forte e traz por título ‘A branca levou a Lulu’.

Sem detalhes, parte da história de Lulu já havia sido contada pela Folha. Segundo o jornal, adotar menores que alegam estar em situação de risco é prática comum da ong e há uma investigação do MP em curso. A Funai hoje está sob comando de Damares.

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