Ministro de Bolsonaro é ameaçado de prisão por desvios eleitorais

A crise das candidatas-laranja não para de crescer.

Já explodiu no coração do Palácio do Planalto.

Jair Bolsonaro responsabiliza o secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno de ser o culpado pela transferência de dinheiro a uma candidata-laranja em Pernambuco, agora investigada pela Polícia Federal.

Agora está na mira  – e com risco de prisão – o único nome do PSL, o partido de Bolsonaro, que virou ministro.

Procuradoria-Regional Eleitoral de Minas Gerais investiga as  candidatas laranjas do PSL  ligadas  ao  ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Trecho da Folha

Em despacho do dia 4 de fevereiro, em que disse considerar grave as suspeitas, o chefe do Ministério Público eleitoral do estado, Angelo Giardini de Oliveira, encaminhou o caso para apuração da Promotoria Eleitoral afirmando que “os fatos narrados podem configurar, em tese, os crimes de apropriação indébita eleitoral, falsidade ideológica eleitoral (…) e ameaça”, com pena que podem chegar a seis anos de reclusão.

A Folha de S. Paulo revelou o esquema de desvio de dinheiro do ministro Marcelo Álvaro Antônio, para desviar dinheiro público.
Marcelo era presidente do PSL em Minas, onde foi, no ano passado, o deputado federal mais votado.
O jornal afirma que ele criou quatro candidatos-laranja.
Esses candidatos receberam dinheiro do fundo partidário mas, na verdade, não fizeram campanha.
Receberam, ao todo, R$ 279 mil. Todas mulheres eram mulheres.O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a mulheres candidatas.

Daquele valor repassado às quatro candidatos, R$ 85 mil foram parar de quatro empresas de assessores, parentes ou sócios de assessores do agora ministro de Bolsonaro.