O PSL, de Bolsonaro, quem diria fala igual ao PT, de Lula.

São os mesmos tipos de ataques que ouvíamos do PT.

Quase com as mesmas palavras.

E os mesmos alvos: imprensa e Ministério Público.

Mas, agora, quem grita é o PSL, de Jair Bolsonaro.

Olhem essa notícia publicada pelo O Globo:

O futuro líder do PSL na Câmara, o deputado federalDelegado Waldir (GO), criticou neste sábado a postura do Ministério Público do Rio de Janeiro nas apurações sobre movimentação financeira atípica deFabrício Queiroz , ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro(PSL-RJ). Segundo o delegado, os promotores são covardes porque, em vez de mostrar um conjunto de provas contra Flávio, ficam convocando a imprensa para apresentar elementos “a conta-gotas”.

 
– O Flávio não é investigado ainda. O Ministério Público está fazendo terrorismo. Me estranha o Ministério Público trazer provas a conta-gotas. Essa atitude do Ministério Público é covarde. O MP tem que mostrar tudo, mas não pode ficar brincando com a honra das pessoas, não pode desrespeitar os direitos constitucionais das pessoas. Se existe alguma coisa contra o Flávio, que se mostrem os fatos, não pode ficar com essa palhaçada de ações a conta-gotas. O MP chama a imprensa a todo momento e tenta criar um fato – acusou.

O deputado comparou o caso do filho do presidente ao da Escola Base, em São Paulo. Na década de 1990, os donos da escola foram acusados de abusar sexualmente de crianças e, depois, ficou comprovado que eles eram inocentes.

– Amanhã, se ficar provado que não houve conduta criminosa, quem vai pagar pelo desgaste à honra do Flávio? Quero que o Ministério Público respeite as pessoas. Lembra do que aconteceu com a Escola Base? O Ministério Público não é perfeito, não – afirmou.