Os segredos que vão enterrar a imagem de honesto de Bolsonaro

O fim dos sigilos bancários e fiscais determinados pela Justiça vão enterrar a imagem de honestidade de Jair Bolsonaro e de seus três filhos.

Não é necessário ser um vidente para prever esse desfecho.

É inevitável que se encontre o fluxo irregular de dinheiro público entre vários integrantes da família e agregados, envolvendo funcionários fantasmas.

É uma rede de conexões que mistura pai e três filhos.

Exemplos: Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, foi funcionária fantasma de Flávio Bolsonaro e de seu pai.

Ela depositava dinheiro na conta de Fabrício que, por sua vez, enviava dinheiro para Jair Bolsonaro, como já está comprovado.

Já sabemos que, com dinheiro público, eram mantidos familiares de milicianos – um deles está foragido.

A revista Época fez um mapa do nepotismo de Jair Bolsonaro e de seus filhos.

São 13 parentes que foram empregados em seus gabinetes na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Vereadores.

Todos agora terão seu sigilo fiscal devassado pelo Ministério Público.

“No documento, constam os nomes de nove parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e mãe de seu filho mais novo, Jair Renan”, diz a revista. “Além dos nove, outros três parentes de Ana Cristina ocuparam cargos no gabinete de Jair. A própria, inclusive, foi nomeada por Carlos Bolsonaro em seu gabinete na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ana Cristina viveu em união estável com Jair por cerca de dez anos, entre 1998 e 2008. Assim, as 13 contratações podem configurar nepotismo.”

Revista descreve “a genealogia do esquema bolsonarista”
Créditos: Reprodução/Época
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