Truques multiplicam remuneração do funcionalismo carioca

O jornal “O Globo” ataca, em seu editorial, os “truques legais que sustentam os altos salários do funcionalismo carioca.

Segundo o jornal revelou, “apenas na administração da cidade, há 700 gratificações criadas e regulamentadas por leis, portarias e decretos”.

 
Créditos: ASCOM/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
 

Para ilustrar este disparate, o “Globo” cita como exemplo o caso de um fiscal de tributos subsecretário da Fazenda, que recebe, brutos, R$ 49.852,00. Muito acima do teto de R$ 27.422,31, definido pela prefeitura para servidores.

O salário base do cargo é de apenas R$ 2.178,80. “Que vão sendo inflados por uma miríade de adicionais até atingirem quase R$ 50 mil, antes de impostos e contribuições”, diz o texto.

De acordo com o jornal, “está claro que, para além da imprescindível reforma da Previdência, é necessária uma outra, mais ampla: a reforma do próprio Estado, com suas políticas de pessoal, regras de remuneração, definição de cargos e salários etc”.