TV Globo detona o ministro da Educação de Jair Bolsonaro

Não há registro na história do Brasil de um ministro da Educação tão despreparado como Ricardo Vélez Rodriguez.

Um pequeno sinal pode ser visto no Jornal Nacional.

Jornal Nacional desta terça detonou o Ministro da Ignorância de Bozo, o cucaracha colombiano Ricardo Vélez.

Posted by Fernando Andrade on Tuesday, February 5, 2019

Se Bolsonaro tivesse critério técnico semelhante para indicar o Ministro da Economia, o país estaria em pânico: os juros explodiriam junto com o dólar. E já estariam falando em impeachment.
Bolsonaro só usou a temática da educação na campanha para ganhar votos em cima de mentiras como Kit Gay.
Para cuidar do treinamento de professores alfabetizadores – um cargo técnico – Vélez indicou uma jovem sem nenhuma experiência, formada em direito, cujo TCC foi sobre ensino domiciliar.
Para o INEP, responsável pelo Enem, colocou um homem que imagina que o plural de cidadão é “cidadões”.
Tinha indicado para o Enem um jovem que defendeu queima de livros, escrevia textos com palavrões, defendeu a invasão do Congresso, plagiava artigos. Dizia, por exemplo, que a ditadura ajudou a infiltrar os marxistas no Ministério da Educação.
Dizia também que os professores estimulam a pedofilia e incesto.
Resultado: caiu antes de tomar posse.
Reforçando a impressão de sua falta total de bom senso, Ricardo Vélez Rodríguez, deu uma entrevista desastrosa para a revista Veja.
Queria mostrar a importância de implantar aulas de educação moral e cívica nas escolas.
O brasileiro precisa saber, disse, que “há uma lei interior em todos nós”.
Na sua justificativa, ele comentou como se comportariam os brasileiros em viagem pelo Exterior.

” É necessário lembrar que existem contextos sociais diferentes e que as leis dos outros devem ser respeitadas.
O brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo.
Esse é o tipo de coisa que tem de ser revertido na escola”.

Nesta semana, o ministro provocou mais duas polêmicas.

O Ministério da Educação divulgou uma nota acusando o jornalista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, de “ser treinado em marxismo e leninismo” pelo Partido Comunista Soviético

A nota afirma que o ministro  Ricardo Vélez  não aceita  “adotar métodos de manipulação da informação, desaparecimento de pessoas e de objetos que eram próprios de organizações como a KGB”, o serviço secreto da antiga União Soviética.

Motivo: não gostaram de uma nota de Góis mostrando que o MEC estavam tirando do ar vídeos considerados de esquerda. Um texto que estava correto, diga-se, como comprovou depois a Folha de S.Paulo.

Outra polêmica foi com o teólogo Leonardo Boff.

Vélez mandou Boff voltar para a Coreia do Norte, “que é o único lugar em que esse marxismo-leninismo de botequim ainda é consumido”, escreveu.

Boff respondeu que o ministro não é conservador, mas sim “atrasado, no dizer de Sérgio Buarque de Holanda. Nossos alunos/as não merecem esse castigo.