PF caça ‘terroristas’ que ameaçam Bolsonaro e ministros

Documento sigiloso obtido pela revista “Veja” revela a preocupação das autoridades com as ameaças de um ataque ao presidente Jair Bolsonaro e a dois ministros de seu govenro.

Autointitulado “Sociedade Secreta Silvestre”, o movimento se diz “ecoterrorista” e “anticristão” e tem feito “ameaças a figuras públicas desde o ano passado.

Na página que mantém na internet, a “Sociedade Secreta Silvestre” assumiu a responsabilidade pelos ataques ao Ibama: bombas e pichações
Créditos: Reprodução
Na página que mantém na internet, a “Sociedade Secreta Silvestre” assumiu a responsabilidade pelos ataques ao Ibama: bombas e pichações

De acordo com a “Veja”, as ameaças vieram à tona em dezembro quando “o grupo disse que poderia promover um atentado na cerimônia de posse presidencial”. Na época, a polícia desarmou uma bomba colocada na porta de uma igreja que fica a cerca de 50 km do Palácio do Planalto.

No dia 28 de abril, segundo a reportagem de Thiago Bronzatto, “o grupo incendiou dois carros numa das sedes do Ibama, em Brasília. No local, a polícia localizou fragmentos de uma bomba caseira. O grupo assumiu a autoria do atentado e anunciou que o próximo alvo será o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente)”.

“Para provar o que dizia,o grupo postou um vídeo com imagens dos artefatos, mostrando o material usado — o mesmo encontrado pelos peritos da polícia no local do crime. O ataque, de acordo com a postagem, foi um alerta ao ministro Ricardo Salles. “Cuidado, Salles. Você é uma figura pública. Não somos como os desprezíveis do Partido da Causa Operária que rosnam o tempo inteiro babando radicalismo, mas que quando te encontram dão tapinhas em seu carro”, diz a reportagem.