As pastoras da Inglaterra querem se vestir para si mesmas e para Deus
Esses últimos 20 anos, desde que a Igreja da Inglaterra começou a ordenar mulheres, são uma gota na pia batismal da instituição, depois de centenas de anos de um clero totalmente masculino. Até recentemente, um efeito colateral disso era que as opções de roupa de trabalho eram limitadas para elas: uma bata emprestada pelos meninos (tamanho: grande; cor: preto) ou uma camisa, que também era deles (tamanho: grande; busto: problemático).
Não há muitas opções em se tratando de roupas clericais. Assim, com as fileiras femininas do clero crescendo lentamente (em 2012, pela primeira vez, mais mulheres se juntaram à Igreja da Inglaterra do que homens), a internet ficou cheia de mulheres de bata agonizando sobre o que constitui uma roupa de trabalho apropriada. Elas devem se resignar, parecendo desenxabidas e desconfortáveis no equivalente pastoral do blazer do seu pai? Ou se arriscar a causar polêmica, ousando se importar com roupas em vez de se focar no catecismo? Juntar-se aos homens no preto da cabeça aos pés ou flertar com a “extravagância” de rosas e azuis?
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