Instituto Tomie Ohtake recebe mostras que pensam as origens do design brasileiro

As exposições que formam o conjunto “Anônimos e Artistas” mostram o trabalho de Edson Meirelles e Tuben Martins

O trabalho do fotógrafo Edson Meirelles retrata não só as adaptações de marcas famosas, mas também a criação de uma tipografia própria.

O Instituto Tomie Ohtake apresenta, a partir da terça-feira 8 de maio, duas mostras interessantes sobre o design. “Edson Meirelles vê a Gráfica Popular” e “Ruben Martins, o primeiro transgressor” tratam dos produtos e do consumo de massa, propondo um questionamento sobre quais seriam as origens do design brasileiro, atualmente reconhecido dentro e fora do país, mas ainda em busca de uma definição.

O fotógrafo Edson Meirelles passou os últimos 30 anos registrando e colecionado adaptações de logos e marcas que são usadas por aí sem a menor vergonha. Essa estética tão nossa e ao mesmo tempo ignorada é encontrada em placas de bares, caminhões, cartazes, rótulos de bebidas, casas comerciais, carrocinhas ambulantes, muros, placas, etc, muitas vezes pintadas pelos proprietários ou por passantes que, interessados em deixar uma mensagem, criavam uma tipografia.

Já Ruben Martins, chamado de “o primeiro transgressor”, foi um dos pioneiros no oficio de designer no país. Ele foi responsável pelo desenho de marcas importantes, algumas imortalizadas na cabeça dos brasileiros.

Por Redação