Polícia Federal defende novos bloqueios do WhatsApp
O WhatsApp ainda está andando em uma linha tênue com a lei brasileira. Sob a constante ameaça de bloqueio no país por não ceder informações de usuários investigados pela justiça, a Polícia Federal agora se juntou ao coro no Supremo Tribunal Federal dos que defendem medidas drásticas contra o mensageiro.
“Foi diante do quadro de desrespeito ao ordenamento jurídico brasileiro e a soberania nacional que foi proferida decisão que determinou a suspensão temporária do aplicativo WhatsApp”, disse em documento firmado o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, como indicou o site Convergência Digital.
Resumindo o que foi dito acima, na manifestação feita na ADPF 430, a Polícia Federal reforçou que o WhatsApp deve ser punido por ter desrespeitado as decisões judiciais. Estas, pediam para que o aplicativo colocasse “grampos” em conversas de suspeitos de tráfico de drogas.
Vale notar que as conversas do WhatsApp agora possuem criptografia de ponta-a-ponta. Sobre isso, tanto a PF quanto a juíza (que defendeu o bloqueio anteriormente) não souberam explicar como o aplicativo atenderia “tecnicamente” as decisões.
A ADPF 403, que significa “Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental”, foi levada ao STF pelo Partido Popular Socialista (PPS) em maio de 2016. Foi por meio desta ADPF que a Corte Suprema suspendeu a terceira ordem de bloqueio ao WhatsApp.
Os pedidos judiciais feitos ao WhatsApp não pedem apenas o histórico de conversas, mas também que o aplicativo possa “espelhar” conversas em tempo real, como um grampo sobre uma ligação telefônica, e entregue a funcionalidade para a polícia.
Veja mais informações no site do Tecmundo.