Coluna Folha ironiza Bolsonaro: “volta Temer, te perdoamos”

O jornalista Clóvis Rossi colocou como eixo de sua coluna uma frase que levou num muro de Buenos Aires.
Depois do fracasso da ditadura militar, os civis também se desgastaram no regime democrático.
Daí surgiu uma ironiza com Alejandro Lanusse, um dos ditadores militares depostos.
A frase: “Volta, Lanusse, te perdoamos”.
A partir daí, Clovis Rossi, um dos mais reverenciados jornalistas brasileiros, ironiza.
Ao acompanhar, bestificado, o noticiário destes 86 dias de Jair Bolsonaro, as pichações de Buenos Aires me vêm à memória e fico imaginando quando aparecerá nos muros de São Paulo ou, mais provavelmente, do Rio de Janeiro algum “volta, Temer, te perdoamos”.
Rossi comenta o significa de Bolsonaro e sua família ter como guru Olavo de Carvalho.
Afinal, o, digamos, orientador ideológico do presidente, de seus filhos e de pelo menos dois ministros é uma fraude chamada Olavo de Carvalho.

Uma piada que virou guru, como escreveu antes mesmo da posse esse excelente colunista que é Bernardo Mello Franco, hoje em O Globo.

Um governo orientado por uma piada só poderia virar uma piada. O Brasil de Jair Bolsonaro é um “deserto de ideias” para um de seus apoiadores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pode ser acusado de tudo menos de “marxista cultural”, uma das fraudes inventadas pelo guru do governo.