General ataca pelo WhatsApp: Carlos Bolsonaro é um ‘idiota inútil’

O general Luiz Eduardo Rocha Paiva disparou mensagens contra Carlos Bolsonaro e pediu: 'Pode repassar'

O general Luiz Eduardo Rocha Paiva integra a Comissão de Anistia do governo federal.

Ele ficou furioso com os ataques de Carlos Bolsonaro ao general Heleno, que associou o Gabinete de Segurança Institucional ( GSI) ao tráfico de drogas.

Ficou furioso e preferiu desabafar pelo WhatsApp.

O general Luiz Eduardo Rocha Paiva fez um desabafo contra Carlos Bolsonaro
Créditos: Moreira Moriz/Agência Senado
O general Luiz Eduardo Rocha Paiva fez um desabafo contra Carlos Bolsonaro

“Pau-mandado de Olavo. Se o pai chama os estudantes vermelhinhos de idiotas úteis, e eu concordo, para mim, o filhinho dele é um ‘idiota inútil’, ou útil para os esquerdistas”, dizia a mensagem, acrescida de uma assinatura do general e um “Pode repassar”.

Responsável informal pelas redes sociais de seu pai, Carlos Bolsonaro revela, em seu perfil no Twitter, a suspeita de que o tráfico de drogas teria proteção no Palácio do Planalto.

A suspeita recai no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno.

Filho de Bolsonaro demonstra sintomas claros de síndrome paranoide, capaz de ver inimigos imaginários
Créditos: Reprodução/Twitter
Filho de Bolsonaro demonstra sintomas claros de síndrome paranoide, capaz de ver inimigos imaginários

O GSI estaria envolvido no caso dos 39 kg de cocaína que foram apreendidos na Espanha em um avião da FAB, que integrava a comitiva presidencial — Bolsonaro estava indo para o Japão.

“Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI? Sua grande maioria podem até ser homens bem intencionados e acredito que sejam, mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado”, escreveu o vereador, que ainda completou: “Há muito mais nisso tudo! Mas se viemos aqui para deixar uma mensagem! Creio que essa faz parte dela, mesmo que isso custe minha vida!”.

Essa suspeita de Carlos apareceu como resposta a um perfil chamado de “Snapnaro”, que, por sua vez, compartilhou um vídeo da jornalista Regina Villela.

Regina, no vídeo, se refere ao sobre o suposto envolvimento do GSI, bem como de parte da FAB e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no caso do tráfico internacional de drogas.

“Esse peão [o sargento que pilotava o avião com cocaína] foi colocado nessa viagem para apenas desestabilizar Bolsonaro”, disse a jornalista, dizendo que todos os voos da FAB passam por inspeção dos órgãos citados.