Manifestação pró-Bolsonaro divide militares e PSL
Informações da coluna Painel, da “Folha”, revelam que em meio à escalada de tom da milícia pró-Bolonaro contra o Congresso e o STF nas convocações para atos no dia 26, líderes políticos de diversas siglas estão sondando os ânimos das Forças Armadas.
“Os relatos são de que, neste momento, não há risco de embarque dos militares em ‘uma saída não constitucional’ “, aponta a coluna, que destaca ainda o risco de uma crise ainda maior na relação entre o governo e o Legislativo, “se Jair Bolsonaro mantiver o discurso de que é vítima de uma conspirata”.
“Integrantes da ala técnica do governo e de parte da bancada do PSL tentam mudar o mote das convocações. A ideia é redirecionar os chamados para uma pauta positiva, de defesa da reforma da Previdência, de Sergio Moro e até mesmo do presidente, sem ataques às instituições”, informa a coluna.
No próprio partido de Bolsonaro, o PSL, não há unidade sobre a conduta a adotar perante as manifestações do próximo domingo. Segundo a coluna, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, vê os atos como “um tiro no pé”. Já o Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder na Câmara, pensa diferente e está convocando as manifestações pelas redes sociais.