Manifestação pró-Bolsonaro divide militares e PSL

Por: Gilberto Dimenstein

Informações da coluna Painel, da “Folha”, revelam que em meio à escalada de tom da milícia pró-Bolonaro contra o Congresso e o STF nas convocações para atos no dia 26, líderes políticos de diversas siglas estão sondando os ânimos das Forças Armadas.

Bolsonaro
Créditos: Marcos Corrêa/PR

“Os relatos são de que, neste momento, não há risco de embarque dos militares em ‘uma saída não constitucional’ “, aponta a coluna, que destaca ainda o risco de uma crise ainda maior na relação entre o governo e o Legislativo, “se Jair Bolsonaro mantiver o discurso de que é vítima de uma conspirata”.

“Integrantes da ala técnica do governo e de parte da bancada do PSL tentam mudar o mote das convocações. A ideia é redirecionar os chamados para uma pauta positiva, de defesa da reforma da Previdência, de Sergio Moro e até mesmo do presidente, sem ataques às instituições”,  informa a coluna.

No próprio partido de Bolsonaro, o PSL, não há unidade sobre a conduta a adotar perante as manifestações do próximo domingo. Segundo a coluna, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, vê os atos como “um tiro no pé”. Já o Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder na Câmara, pensa diferente e está convocando as manifestações pelas redes sociais.