Novo vídeo: Bettina diz que está orgulhosa e faria tudo de novo

Por: Redação

Apesar de todas as críticas e ameaças de punição por publicidade enganosa, Bettina Rudolph volta com novo vídeo.

E não se diz arrependida de sua história de seu enriquecimento veloz e impossível, provada como uma farsa.

Pelo contrário

Diz Bettina no novo vídeo de dez minutos de duração:

— Fui chamada de golpista, de filhinha de papai, de mentirosa. Eu fiz a escolha de me expor. E faria tudo de novo. (…) Metade do Brasil foi impactada por uma campanha sobre democratização de investimentos. Isso em um país em que há apenas 900 mil pessoas cadastradas na bolsa.

É uma aposta arriscada da Empiricus, criadora da Bettina, ameaçada de processos pelo Procon, Conar e até Ministério Público.

A revista Veja, em sua última edição, produziu um duro ataque à Empirirus, a empresa que faz uma campanha de marketing com a publicidade enganosa de Bettina.
Como se sabe, Bettina Rodolph já admitiu ser mentirosa a forma como diz ter enriquecido tanto em tão pouco tempo.
A Empiricus é uma empresa de comunicação que produz informativos com dicas de investimento.
O Conar, entidade que regula a publicidade, abriu investigação a Empiricus.
Não ficou apenas no caso Bettina.
Também analisa os vídeos “Dobre seu salário em tempo recorde”, “+251 todos os dias na sua conta”, “Receba todo mês R$1823,53 de aluguel”, “Milionário com ações” e “O dobro ou nada”.

Veja ouviu um especialista:

“Tanto no Japão quanto nos Estados Unidos, um caso como esse seria passível, em última instância, de revogação da licença da empresa”, afirma Alexandre Kawakami, advogado especialista em mercado de capitais e compliance, referindo-se à papagaiada promovida pela Empiricus.

Trecho da reportagem:

Fundada há dez anos por Felipe Miranda e três amigos, a Empiricus nasceu oficialmente como uma casa de análise de investimentos.
Em 2017, justamente por causa de suas propagandas enganosas, Miranda mais dois de seus principais analistas foram suspensos pela Apimec, entidade que autorregula o trabalho de analistas e profissionais de investimento.
Em vez de corrigir seu comportamento, o fundador mudou o objeto social da companhia e ela passou a ser uma “empresa de comunicação”, que produz conteúdo de orientação em investimentos para 350 000 assinantes.
Com a alteração, a empresa entrou com uma liminar para dar baixa em seu registro na CVM — e assim ficar livre da fiscalização do órgão.
A medida, considerada uma manobra para burlar a fiscalização, foi derrubada nos tribunais em dezembro de 2018, mas ainda não há decisão final.