Palavrão contra Globo ajuda a desmoralizar Eduardo Bolsonaro

O filho de Bolsonaro ainda defendeu trocar escultura pela paz da ONU por fuzis

Eduardo Bolsonaro não é tratado mais apenas como um deputado ou filho de presidente.

Mas como um possível embaixador nos Estados Unidos.

E, como se sabe, ser diplomata exige postura.

 Eduardo Bolsonaro em frente à escultura pela paz na sede da ONU, em Nova York
Créditos: Reprodução/Twitter
 Eduardo Bolsonaro em frente à escultura pela paz na sede da ONU, em Nova York

Depois do vexame de compartilhar uma foto falsa da ativista Greta Thunberg, Eduardo perdeu a calma com a TV Globo que fez uma reportagem sobre a Fake News.

“A [sic] Delis Ortis [Ortiz*, repórter da TV Globo], Globo/Marinhos e todo mundo sabia que isso era um meme, não uma notícia verdadeira. Mas nós devemos cagar para a imprensa. Se você deixar de fazer algo porque ‘ah, a imprensa vai me atacar’ então aí você ficará calado e eles terão atingido o objetivo deles. Eis a censura do séc. 21”, declarou Eduardo, durante uma watch party em sua conta no Facebook.

Também não pegou bem – pelo contrário – a foto em que ele tirou na frente de uma obra da ONU contra a violência das armas, fazendo um gesto da arminha.

A escultura foi feita para lembrar a morte de John Lennon, que tomou 4 tiros pelas costas.

Para defender as teses da família, Eduardo gerou polêmica ao dizer que se Lennon estivesse armado não teria morrido.

Só não explicou como: afinal, tomou os tiros pelas costas.