UOL faz ligação de Flávio Bolsonaro com chefes de milícias

O blogueiro Leonardo Sakamoto associada Flávio Bolsonaro com as milícias, ao revelar homenagens feitas na Assembléia Legislativa do Rio.
O Globo informou a mãe e mulher de mulher de um dos milicianos suspeitos pela morte de Marielle Fraco – Adriano Magalhães de Nóbrega – também homenageado, trabalharam até o passado no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Trecho da coluna de Sakamoto

O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro propôs uma menção de louvor e congratulações ao então capitão da Policial Militar Ronald Paulo Alves Pereira “pelos importantes serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro” em 2004. Hoje major, Ronald Paulo Alves Pereira foi preso, na manhã desta terça (22), na operação “Os Intocáveis”, acusado de ser um do líderes de uma milícia na capital carioca.
Organizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, a ação mobilizou dezenas de policiais e prendeu, além do major, o subtenente reformado Maurício Silva da Costa, entre outros acusados de envolvimento com milícias.
O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, também alvo da operação e outro homenageado por Flávio Bolsonaro, em 2003, está foragido.