Debate discute principais tensões na relação família e escola

Crianças e jovens são o combustível para mudar o mundo. E quem pode promover esse espírito de mudança e oferecer ferramentas de transformação é a comunidade, conforme acredita o programa Escolas Transformadoras – uma iniciativa da Ashoka, organização global que reúne empreendedores sociais de diversas partes do mundo.

Escola, família e comunidade podem, juntas, transformar os diálogos sobre a educação no Brasil. A família é a base, a estrutura, e a escola é indispensável para o desenvolvimento cognitivo, social, emocional e cultural da vida de um estudante.

Escola, comunidade e família são fundamentais para engajar crianças e jovens a mudarem o mundo.

O programa vê na escola um instrumento que torna crianças e jovens aptos a assumirem papel ativo diante das mudanças necessárias, em diferentes realidades sociais e amparados por valores e ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o protagonismo.

Diante de diversas questões e desafios, o Escolas Transformadoras decidiu promover debate online, transmitido ao vivo no Facebook no dia 13 de março, às 19h30 (horário de Brasília). O objetivo é sensibilizar mães e pais sobre a importância da participação na escola para além da reunião dos pais.

“Mas quais são as principais tensões na relação família e escola e como lidar com elas? Quais são os impactos positivos do fortalecimento da parceria entre escolas e família? Como despertar na escola e familiares a cultura do diálogo?” – essas são algumas das reflexões que vão aparecer no debate.

O debate, que será transmitido ao vivo pelo Facebook, convoca pais para se sensibilizarem em relação ao papel na educação transformadora.

“Por muitas vezes, é o protagonismo dos pais e a iniciativa das famílias que propõem mudanças e tensiona a escola a mudar. A família e a escola têm papéis diferentes na educação de crianças e jovens, mas são igualmente importantes para que tenhamos não apenas uma educação transformadora, como novos modos de viver e de conviver, para todos”, destacou ao Portal do Educador Raquel Franzim, assessora pedagógica e co-coordenadora do programa.

Segundo informações do próprio evento, farão parte da transmissão: Luciana Fevorini, diretora do Colégio Equipe; Ana Elisa Siqueira, diretora da Escola Amorim Lima; Hugo Alves, pai de estudantes da Escola Waldir Garcia e sócio-fundador do CEFA (Coletivo Escola Família do Amazonas); e Eneida Lipai, mãe associada da Escola Vivendo e Aprendendo desde 2011, que atualmente compõe a diretoria da escola.

Para acessar o evento, saber mais e participar, clique aqui.

  • Escolas Transformadoras

O Escolas Transformadoras surgiu em 2009, nos Estados Unidos, e de lá para cá espalhou-se por 34 países. Hoje conta com uma rede formada por mais de 280 escolas, sendo 18 brasileiras.

No Brasil, a iniciativa foi lançada em setembro de 2015 em uma correalização com o Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância.

A iniciativa acredita que é possível mudar o olhar para a educação no país.

Por meio dele, as escolas são convidadas a engajar-se em uma comunidade com diversos profissionais que acreditam que todos podem ser transformadores – jornalistas, professores universitários, representantes do poder público e do terceiro setor, especialistas e artistas.

A Ashoka e o Alana acreditam que é possível criar e promover um novo marco de referência para a educação e a vida das pessoas em sociedade.

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