Filme mostra relevância do brincar na natureza para a educação

O premiado documentário NaturePlay, do diretor dinamarquês Daniel Stilling, propõe ao espectador uma viagem pelas instituições de educação infantil da Dinamarca, Suécia e Noruega. O que acontece de diferente por lá? As escolas e o ensino infantil são pensados e estruturados para priorizar a brincadeira livre e o contato das crianças com a natureza.

Reunindo opiniões de especialistas de diferentes lugares, o filme faz uma dura crítica ao modelo de ensino conteudista, que submete crianças a testes para avaliar seu conhecimento adquirido, e às escolas que diminuem, cada vez mais, o tempo do recreio e os horários dedicados à brincadeira livre.

No Brasil, algumas iniciativas levantam a bandeira da importância de aproximar a infância do mundo natural e do brincar livre. O I Seminário Criança & Natureza, por exemplo, realizado em junho deste ano, lançou oficialmente no Brasil um movimento nacional nesse sentido. O evento contou com a presença do ativista internacional Richard Louv, que, em entrevista ao Catraquinha, foi categórico ao afirmar que “Os pediatras estão começando a prescrever natureza”. O movimento Slowkids organiza eventos gratuitos pelo Brasil para ofertar às famílias a oportunidade de brincar livremente em contato com a natureza.

Ainda assim, esse debate, principalmente quando falamos de educação infantil, ainda é incipiente. Confira algumas iniciativas inspiradoras:

Como comprovar se o modelo de ensino apresentado pelo documentário é eficiente? A resposta para essa pergunta pode gerar muitos questionamentos, apesar disso, pesquisas e levantamentos, como o relatório “Situação da Infância no mundo”, do Unicef, apontam esses países, Dinamarca, Suécia e Noruega, entre os 10 melhores países para uma criança crescer, onde seus direitos, entre eles o direito à educação e ao Brincar, são respeitados e garantidos.

Ainda não há previsão para o lançamento do filme no Brasil, enquanto isso, você pode assistir ao trailer  (em inglês):

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