Badminton: Ygor Coelho, dos treinos no quintal ao sonho do pódio

Em 2018, o brasileiro chegou ao Top 30

O brasileiro Ygor Coelho, jogador de badminton
Créditos: Reprodução/Instagram
O brasileiro Ygor Coelho, jogador de badminton

Nascido e criado na Chacrinha, comunidade pobre da zona oeste do Rio de Janeiro, Ygor Coelho aprendeu a jogar badminton no projeto social do pai dele que fica dentro da favela e é um exemplo do quanto o esporte pode mudar a vida de uma pessoa. Aos 19 anos disputou a Olimpíada do Rio de Janeiro, mas foi a partir de 2017 que ele começou a crescer para valer na carreira, conta o jornalista Fernando Gavini, do Olimpíada Todo Dia.

Ele saltou do 76º lugar que ocupava na época dos Jogos de 2016 e chegou ao Top 30 em março de 2018. Atual 38 do ranking e recém mudado para a Dinamarca, onde está disputado a liga do país, que é uma das mais fortes do mundo, ele planeja continuar crescendo para chegar em Tóquio em condições de brigar por uma medalha olímpica.

“Em 2016, eu tinha 19 anos. Eu estava chegando. Tinha acabado de sair dos Jogos da Juventude e tentei uma vaga nos Jogos Olímpicos. E consegui! Isso mostrou que eu tenho talento, mas que eu tinha que trabalhar mais para chegar perto dos melhores do mundo. Então, eu estou muito empolgado e motivado para 2020. Estou querendo voltar para os Jogos Olímpicos com chances realmente de brigar por uma medalha, de ser mais forte”, afirma o brasileiro.

O curioso da história de Ygor Coelho é que ele aprendeu a jogar badminton no quintal de casa. Quando o atleta tinha dois anos, o pai dele, Sebastião Oliveira, fundou a Associação Miratus, um projeto social para ensinar a modalidade para as crianças da comunidade da Chacrinha. A ideia inicial era montar algo relacionado à natação, mas um colega de trabalho apresentou a Sebastião o novo esporte.

Leia a íntegra da reportagem.

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