Britânica utiliza seus próprio cabelos para fazer uma crítica a cultura feminina
Quando era adolescente, a artista Sula Fay (descendente de africanos e porto-riquenhos) sofreu com o seu cabelo encaracolado. “Sentia-me diferente e pouco atraente. Passava horas penosas tentando escovar e alisar o cabelo”, confessa a britânica na descrição do projeto “Haird Embroideries”, em que faz bordados vitorianos com fios do próprio cabelo.
De corpos nus a desenhos com estampas mais familiares e discretas, embora com frases poucas utilizadas e às vezes depreciativas, as obras de Fay retratam a experiência pessoal da artista em lidar com versões opressoras da feminilidade passada por meio das culturas.
Via Huffington Post