Ludmila fala sobre preconceito e plástica

A revista TPM, parceira do Catraca Livre, traz uma entrevista com a Ludmila, na qual a artista abre o jogo sobre os ataques racistas que sofre na internet e suas cirurgias plásticas. Confira

Por Nina Lemos

Aos 21 anos, Ludmilla vive metida em polêmicas. E não é porque ela sai por aí à caça delas. A funkeira carioca, que lança este mês seu segundo disco, A danada sou eu, já foi alvo de ataques racistas na internet e é constantemente cobrada por “fazer plásticas”. Aqui, ela fala sobre os assuntos.

Você é muito patrulhada na internet por ter feito plástica. Esperava por isso?
Acho natural as pessoas comentarem, mas confesso que não esperava tanta repercussão. Críticas sempre vão existir, mas o importante é que estou feliz. A maioria das pessoas não está 100% satisfeita com sua aparência. Eu não gostava do meu nariz e de várias coisas no meu corpo. Agora me sinto mais bonita e confiante. Sou a favor do que nos faz bem.

Você concorda que nós, mulheres, nos vemos obrigadas a seguir vários padrões de beleza para não nos sentirmos feias? A beleza da mulher brasileira é tão diversificada, tão linda, cada qual ao seu modo. Acho horrível essa pressão de que, pra ser bonita, é preciso ser magra e alta. Muitas mulheres levam tão a sério essa conquista do corpo ideal que acabam ficando doentes. Mas eu não sofro com isso, pois me permito mudar todos os dias. Dá para perceber pela mudança constante dos meus cabelos [risos]. Leia na íntegra 

“Acho horrível essa pressão de que, pra ser bonita, é preciso ser magra e alta.”
“Acho horrível essa pressão de que, pra ser bonita, é preciso ser magra e alta.”