Pâmella Holanda diz estar com medo da saída de DJ Ivis

DJ estava preso por violência doméstica

Pâmella Holanda, ex-mulher do DJ Ivis, contou por meio das redes sociais que se sente insegura com a saída do músico da cadeia. Ele foi liberado pela Justiça do Ceará na última sexta-feira, 22.

“Obviamente, não me sinto segura, nem plenamente satisfeita com os atuais fatos, mas eu preciso honrar com meus compromissos profissionais e continuar com minhas obrigações pessoais, tomando todas as medidas possíveis por segurança, não só física, mas emocional”, relatou.

Pâmella Holanda, ex-mulher do DJ Ivis, contou por meio das redes sociais que se sente insegura
Créditos: Reprodução/Redes Socias
Pâmella Holanda, ex-mulher do DJ Ivis, contou por meio das redes sociais que se sente insegura

“Mais do que na Justiça, confiamos em Deus. Que tem nos sustentado, dado forças e nos iluminado em todo e qualquer passo que damos. Eu e Mel somos uma”, escreveu.

Iverson de Souza Araújo, mais conhecido como DJ Ivis, foi detido em 14 de julho, depois que vídeos de agressões contra Pâmella Holanda foram divulgados por ela mesma nas redes sociais. A prisão ocorreu em um condomínio de luxo em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.

Com a decisão da Justiça nesta sexta-feira, 20, o cantor e produtor vai poder responder em liberdade aos processos. Ele está sendo investigado pelos crimes de lesão corporal, ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica.

Como denunciar violência doméstica

Em Teresina, a violência contra a mulher mostrou mais uma de suas faces perversas
Créditos: Cineberg/iStock
Em Teresina, a violência contra a mulher mostrou mais uma de suas faces perversas

Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.

Disque 180

O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.

Disque 100

O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

Polícia Militar (190)

A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.

Delegacia da Mulher

Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.