Viúvo de Paulo Gustavo lamenta veto de Bolsonaro a lei de incentivo à Cultura

A Lei Paulo Gustavo previa o repasse de R$ 3,86 bilhões ao setor de Cultura, justamente para ajudar no enfrentamento dos efeitos da pandemia da Covid-19

Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo, lamentou pelas redes sociais, o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao projeto de lei que levava o nome do ator e que previa destinar verba para o setor cultural no Brasil.

Viúvo de Paulo Gustavo lamenta veto de Bolsonaro a lei de incentivo à Cultura
Créditos: Reprodução/Instagram @thalesbretas
Viúvo de Paulo Gustavo lamenta veto de Bolsonaro a lei de incentivo à Cultura

O projeto de lei, batizado de “Lei Paulo Gustavo”, previa o repasse de R$ 3,86 bilhões em recursos federais a estados e municípios com intuito de ajudar no enfrentamento dos efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o setor da cultura.

A informação do veto foi divulgada na última terça-feira, 5, pela Secretaria-Geral da Presidência e, na edição desta quarta-feira, 6, do “Diário Oficial da União (DOU)”, foi publicado. O Congresso tem o poder de derrubar o veto.

“Que tristeza ver nosso país tão desarticulado politicamente. Sem saber defender os interesses da cultura e o bem-estar do povo”, escreveu Thales Bretas em uma publicação nos stories de seu Instagram.

A proposta tem o objetivo também de homenagear o ator ator e humorista Paulo Gustavo que morreu em maio de 2021, vítima da Covid-19. Ele era um dos artistas mais populares do país na história e morreu aos 42 anos no Rio de Janeiro.

O projeto tem autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA) e foi aprovado pelo Senado em novembro de 2021. Em fevereiro, quando passou pela Câmara, foi alterado e, por conta disso, retornou para análise dos senadores. Em março deste ano, foi aprovado novamente pelo Senado e enviado para sanção do presidente.