Teste laboratorial reprova sete marcas de azeite

70 marcas foram analisadas em laboratório

Teste em laboratório constatou fraude em 7 marcas de azeite
Créditos: JackF/istock
Teste em laboratório constatou fraude em 7 marcas de azeite

A Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, divulgou os resultados de uma avaliação feita com azeites classificados como extravirgem. A avaliação incluiu uma análise da rotulagem, da acidez, da qualidade e do estado de conservação dos produtos. Ao todo, foram 70 marcas  de azeite analisadas em laboratório. Dessas, sete foram reprovadas por fraude.

As marcas com problemas são as seguintes: Barcelona, Borgel, Do ChefePremium, Faisão Real, Olivenza, Porto Valência e Casalberto.

Embora a embalagem dissesse que se tratavam do tipo extravirgem, o teste identificou vestígios da adição de outros óleos vegetais.

Proteste encontrou vestígio de outros óleos
Créditos: zeljkosantrac/istock
Proteste encontrou vestígio de outros óleos

De acordo com a Proteste, em geral, as empresas adicionam ao azeite, o azeite “lampante” (não refinado) e outros óleos de sementes oleaginosas, como a soja, o que descaracteriza o produto – que deve ser extraído exclusivamente da azeitona.

A entidade explica que o azeite lampante tem cheiro forte e acidez elevada (extraído de azeitonas deterioradas ou fermentadas) e, portanto, não deve ser destinado à alimentação.

Após a análise, a Proteste informou que já ingressou com ações judiciais contra as sete empresas responsáveis pelos azeites fraudados com objetivo de retirar os lotes imediatamente do mercado.

O resultado dos testes foram encaminhados para o Ministério da Agricultura, Anvisa, Secretaria Nacional do Consumidor, Apas, Oliva, ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), Ibraoliva e Abrasel.

  • Caso você tenha comprado algum dos produtos reprovados, a Proteste recomenda que entre em contato com o Serviço de Defesa do Consumidor da entidade pelo telefone 4003-3907.