“Curta o Curta no Almoço” no CCBB
De 6 de outubro a 12 de novembro, às quartas, quintas a sextas-feiras, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) promove o projeto “Curta o Curta no Almoço”. A entrada é Catraca Livre.
Com estimativa de produção de cerca de 700 filmes por ano, o curta-metragem nacional já é um dos principais produtos do audiovisual brasileiro e representa a diversidade e a riqueza da nossa cultura, com qualidade técnica e artística.
Curta o Curta no Almoço exibe 33 trabalhos em 18 programas distintos, todos produzidos na última década. Cada dia um programa diferente, em sessões com duração aproximada de 20 minutos cada.
Dentre os 34 títulos selecionados estão clássicos como “Ilha das Flores” (1989), de Jorge Furtado, filme que mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. Em 1995, o curta de Furtado foi eleito pela crítica especializada europeia como um dos 100 mais importantes curtas metragens do século XX. Foi vencedor de 18 prêmios em importantes festivais e mostras nacionais e internacionais, como no 40º Internacional Filmfestival, em 1990, agraciado com o Urso de Prata para curta metragem em Berlim (Alemanha).
O final do expediente de um assessor de deputado e um suplente é o momento da ação de Blackout (2008), de Daniel Rezende. A obra de 10 minutos, estrelada por Wagner Moura e Augusto Madeira, conquistou mais de 20 prêmios em mostras e festivais no Brasil.
Antonio Fagundes poderá ser visto no filme “Barbosa” (1988), de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, uma ficção que mostra a tentativa de um homem que volta no tempo para tentar impedir que o goleiro da seleção brasileira tome o gol que acabaria com a sua carreira na final da Copa do Mundo de 1950. No ano em que foi produzido, o curta faturou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cinema de Brasília.
Os melhores roteiros do mundo e que nunca foram rodados dão o tom da comédia “Os filmes que não fiz” (2008), de Gilberto Scarpa. O curta mostra, de forma divertida e cínica, a filmografia de um diretor sem filmes. A produção foi, por 13 vezes, premiada no Brasil, além de ter vencido o prêmio de Melhor Curta (júri popular) no Brazilian Film Festival of Toronto (2008).
Retirar senha 1h antes da sessão.
20/10/2010
Os beijos que não te dei
de Sérgio Ricardo Soares Farias Silva e Max Santos | 17´| ficção | PE | 2005
Homenagem às avessas aos folhetins latino-americanos e fotonovelas anos 70.
O Paradoxo da espera do ônibus
de Christian Caselli | 3` | animação | RJ | 2007
Um cara espera pelo ônibus. Ele virá? Quando? O que fazer? Desenho desanimado visto mais de 400 mil vezes na Internet.
sessão 8
21/10/2010
Frequencia Hanoi
de Daniel e Diego Lisboa | 9´45´´ | experimental | BA | 2006
Em uma penitenciária baiana, um interno subjuga as grades e os muros que o isolam.
Blackout
de Daniel Rezende | 10´ | ficção | RJ | 2008
Assessor e suplente de deputado resolvem relaxar ao final de uma sexta-feira. O dia não havia sido fácil. E não vai mudar. Com Wagner Moura e Augusto Madeira.
22/10/2010
Justiça Emplaca
de Alexandre Bersot (6´ | animação | RJ | 2007
Para os que gostam de fazer e não devem. Para os que querem fazer e não podem… justiça emplaca.
Ilha das Flores
de Jorge Furtado | 12´ | ficção | RS | 1989
Um tomate apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
27/10/2010
Os filmes que não fiz
de Gilberto Scarpa | 16´ | ficção | MG | 2008
Mostra, de forma divertida e cínica, a filmografia de um diretor sem filmes.
Fiat Lux
de Gordeef | 5´ | animação | RJ | 2000
O que é aquilo ali? A imaginação pode pregar peças quando se está desprotegido.
28/10/2010
A verdade não é tudo
de Alexandre Lydia | 10´ | documentário | RJ | 2009
Documentário sobre exclusão cultural, produzido durante retrospectiva da obra de Rogério Sganzerla em 2005, no CCBB-RJ.
Cacá entre nós
de Alexandre Lydia | 8´ | documentário | RJ | 2009
Confissões de um dos maiores cineastas brasileiros vivos, Cacá Diegues.
Por Redação