Sesc Anchieta apresenta: “7 Autores, 7 Diretores, 7 Encontros”

Teatro SESC Anchieta apresenta dramatização
de “Oração para uma negra”
Sob direção de Ariela Goldmann, texto adaptado por Camus integra “7 autores, 7 diretores, 7 encontros – Intolerância”. No elenco: Maíra Dvorek, Lucci Chirolli e Henrique César.
“Oração para uma negra” é o texto que será dramatizado na segunda, dia 26 de outubro, às 19h30, no Teatro SESC Anchieta.
A dramatização faz parte do projeto 7 autores, 7 diretores, 7 encontros, que acontece uma vez por mês, e se estende até novembro, com entrada gratuita. Em seu terceiro ano de realização, 7 autores, 7 diretores, 7 encontros já se tornou parte da agenda teatral da cidade e tem atraído cada vez mais pessoas para suas apresentações. A concepção e direção é de Eugênia Thereza de Andrade. No palco, nada de cadeiras e uma mesa bucólica à meia luz. As leituras contam com encenação, cenários e figurinos, sempre dirigidas por diferentes profissionais.
SOBRE O TEXTO
Escrita em 1958, ”Requiem pour une Nonne” (Oração para uma Negra, na tradução de Guilherme Figueiredo), é a adaptação para o teatro feita por Camus, do romance “Réquiem for a Nun”, de 1951, escrito por William Faulkner.
A peça narra um escândalo numa conceituada família burguesa do sul dos Estados Unidos. Nancy Mannigoe, a ama negra, num acesso de complexa proteção à filha da patroa, que decidira sair para um encontro com o amante Fred, mata friamente a filha do casal e é condenada à morte.
SOBRE OS AUTORES
William Cuthbert Faulkner nasceu em New Albany, no estado do Mississipi, em 25 de setembro de 1897, de uma velha família aristocrática arruinada pela Guerra da Secessão. É considerado um dos maiores escritores americanos do século XX. Homem do sul, procura em toda sua obra, que muitos acusam de explorar o horror, a sordidez e a obscenidade associados à decadência da região sulina dos Estados Unidos, definir psicologicamente a sensibilidade do seu mundo e a sua complexidade moral.
Faulkner escreveu mais de vinte romances, entre eles “Sartoris”, “Santuário” e “Os desgarrados”. Em sua obra constam ainda onze livros de contos e sete de poesias. Criou ainda diversos roteiros para o cinema americano, com destaque para “Caminho da glória” (The road to glory) e “A beira do abismo” (The big sleep).
Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1949. Posteriormente, ganhou o National Book Awards de 1951 por “Collected Stories” e o de 1955 pelo romance “Uma Fábula”. Foi vencedor de dois prêmios Pulitzer, o primeiro em 1955 por “Uma Fábula” e o segundo em 1962 por “Os Desgarrados”, seu último romance. Faleceu de complicações cardíacas em 6 de Julho de 1962.
Albert Camus nasceu em Mondovi, na África do Norte, em 7 de novembro de 1913, numa família operária, de pai francês e mãe espanhola. Estudou filosofia na Universidade de Alger. Escritor, romancista, teatrólogo, viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.
Mudou-se para a França em 1939, pouco antes da invasão alemã. Seu primeiro livro “O Avesso e o Direito” assim como “Bodas em Tipasa” foram publicados quando ele ainda residia na Argélia. Mas durante o tempo da ocupação, além de trabalhar em jornais e editar um jornal clandestino, Camus se dedicou a outra de suas paixões: o Teatro. Escreveu vinte e duas peças, com destaque para “O mito de Sísifo”, “Calígula”, “A queda” e “Oração para uma negra”.
Camus morreu em 1960, vítima de um acidente de automóvel. Em sua maleta estava contido o manuscrito de “O Primeiro Homem”, um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto ele escreve que aquele romance deveria terminar inacabado.
Compõem ainda o projeto:
Galileu Galilei (1564-1642) de Bertolt Brecht (1898-1956) (23/11)
Ficha Técnica –
“Oração para uma negra”  – de William Faulkner – Adaptação de Albert Camus
Direção: Ariela Goldmann
Elenco: Maíra Dvorek, Lucci Chirolli e Henrique César.
Produção: Jogo Estúdio – André Moretti & Messias Lima.
7 Autores, 7 Diretores, 7 Encontros
Dia 26/10, Segunda, às 19h30.
Duração: 120 minutos
Recomendação: 12 anos
Entrada Gratuita
320 lugares
Teatro SESC Anchieta do SESC Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245 – Vila Buarque
Tel: 3234-3000
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Assessoria de Imprensa SESC Consolação e Teatro SESC Anchieta
Rita Solimeo Marin – Tel: 3234-3043

A dramatização faz parte do projeto 7 autores, 7 diretores, 7 encontros, que acontece uma vez por mês, e se estende até novembro, com entrada Entrada Catraca Livre. Em seu terceiro ano de realização, 7 autores, 7 diretores, 7 encontros já se tornou parte da agenda teatral da cidade e tem atraído cada vez mais pessoas para suas apresentações.

A concepção e direção é de Eugênia Thereza de Andrade. No palco, nada de cadeiras e uma mesa bucólica à meia luz. As leituras contam com encenação, cenários e figurinos, sempre dirigidas por diferentes profissionais.

Sobre o texto

Escrita em 1958, ”Requiem pour une Nonne” (Oração para uma Negra, na tradução de Guilherme Figueiredo), é a adaptação para o teatro feita por Camus, do romance “Réquiem for a Nun”, de 1951, escrito por William Faulkner.

A peça narra um escândalo numa conceituada família burguesa do sul dos Estados Unidos. Nancy Mannigoe, a ama negra, num acesso de complexa proteção à filha da patroa, que decidira sair para um encontro com o amante Fred, mata friamente a filha do casal e é condenada à morte.

Por Redação