Como beber vinho de graça em Portugal

Por: Catraca Livre

Porto é uma das cidades mais visitadas de Portugal. Nas altas das moedas estrangeiras, a melhor maneira de viajar e ainda aproveitar é: procurar atrações e serviços gratuitos!

Por isso, não podemos deixar de mencionar: Está tendo Vinho do Porto de graça, SIM! A Juliana Arthuso, do blog Virando Gringa, esteve bebendo de graça em Portugal, e veio contar pra gente como foi.

Além de tudo, Porto ainda tem essa vista maravilhosa

Pra começar, você estará em Porto, afinal você quer beber vinho do Porto, né? Béééé…Errado!

Vá para Vila Nova da Gaia, onde você vai encontrar todas as caves (cavernas?) que fabricam o vinho e oferecem degustação. De acordo com a AEVP (Associação das Empresas do Vinho do Porto), são 12 caves com visitação e degustação oferecidas em Vila Nova de Gaia.

Isso é uma cave.

Como chegar?

Se você, como a maioria dos brazucas, pegou um Hostel em Porto e nunca nem ouviu falar de Vila Nova de Gaia…Siga-nos:

Andando – Porto não é uma cidade grande, de modo algum. Você pode conhecer a região central numa caminhada de meia hora. Isso se você for bom de ladeira! Para chegar até as Caves, atravesse à pé o Rio Douro pela ponte Luis I (aquela da foto acima, com a Ju). A maioria das caves são à beira d’água então são fáceis de se chegar. Também, todo mundo fala Português, é só perguntar, gajo!

de Metrô – A estação Jardim do Morro é a primeira do outro lado do rio. Saindo do centro do Porto, são em torno de 4 estações via linha amarela e custa em torno de 3 euros. Um detalhe, recomendado pelo blog Vivo Viajando, é que você salta lá no alto do morro e a forma mais fácil, e sinceramente a mais bonita, é pegar o teleférico para o cais. O custo do teleférico é de 8 euros ida e volta e o visual é espetacular. São apenas 5 minutos de viagem.

Ônibus de turismo Yellow Bus – Os ônibus especiais para turistas sempre dão uma passadela na Vila, então pagando 11 euros por dia você pode fazer um tour menos cansativo pela cidade, e ainda parar pra beber vinho no final. Este é daqueles ônibus de dois andares que é aberto em cima. Leve boné e óculos de sol.

Tour pelas caves, e degustação de vinhos

Praticamente todas as caves (com exceção da Cruz que é grátis) oferecem um tour básico na média de uns 5 euros e vários tipos de “upgrades”, focado principalmente nas provas de vinhos internacionalmente conhecidos.

Quanto mais caro você estiver disposto a pagar, melhor será o vinho da prova, obviamente. Em termos de conteúdo do tour, isso não muda com o preço, será o mesmo e em sua maioria os guias são excepcionais! Além de saber o script pré-definido no tour, são simpáticos em responder suas perguntas, e sabem tudo sobre vinho do Porto, desde uvas, preparo e muita história. Alternam entre inglês, francês, espanhol, e seu idioma nativo sem nem pestanejar, e quase sem sotaque (Essa dica veio do blog Vivo Viajando)

Qual escolher?

Os tours são quase idênticos em todas as caves. Explicam a origem do vinho Porto, o que faz dele especial e diferente do tradicional vinho de mesa e as variações do vinho (tinto, ruby, tawny, branco, etc). Essas explicações ocorrem normalmente enquanto se caminha entre os tonéis onde são envelhecidos os vinhos, com excessão da Cruz, que toda a explicação é feita através de uma TV touchscreen enorme pois a Cruz não tem uma cave aberta à visitação em Vila Nova de Gaia. Por isso o tour é de graça. Pense nisso quando for.

Hora de beber de graça.

Todas as caves oferecem provas de um tawny e um branco de graça. Logicamente se quiser provar outros, pode-se comprar provas extras. Aqui um ponto para a Cruz e para a Croft, ambas oferecem três provas, incluindo além do tawny e branco, a Cruz oferece o ruby e a Croft oferece o Rosè.

Preços

A maioria custa 5 euros. A Offley e a Croft, talvez por serem um pouco mais longe dos meios de transporte, oferecem os tours mais baratos (Offley por 2.5 euros e a Croft, 3 euros). Imbatível é o preço da Cruz e da Taylor, o primeiro gratuito e com três provas, e o segundo com duas provas grátis!

A Ramos Pinto, mesmo custando um pouquinho mais caro oferece visita à um Museu próximo a cave: o museu Adriano Ramos Pinto, fundador da marca. Para brasileiros é muito interessante porque esse cara foi um dos poucos a considerar o mercado brasileiro como fundamental para a venda dos seus vinhos, e por isso há várias peças relacionadas ao nosso país, como artigos de propaganda e até a maquete da fonte que o fundador da cave doou ao Rio de Janeiro.

Se dinheiro é problema, A Cruz oferece explicação e prova de graça, e Taylor’s também.

Visite o Virando Gringa para mais dicas de viagem.

 Se ver os tonéis é algo imprescindível e quer economizar ao máximo, a Offley oferece tour por 2.5 euros.

E viva Portugal!

Sites das caves para informação de horários e endereços específicos:

Grátis: Espaço Porto Cruz: http://www.myportocruz.com

Taylor’s: http://taylor.pt/en/visit-taylors/port-cellars/

Ramos Pinto: http://www.ramospinto.pt

Sandeman: http://www.sandeman.eu

Cálem: http://www.calem.pt

Offley Forrester: http://sograpevinhos.pt

Croft : http://www.croftport.com

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Visite o Vivo Viajando, que inspirou boa parte esse post.