Mariene de Castro sobre Zeca Pagodinho: ‘um ser de luz’

A cantora conversou com o Samba em Rede com exclusividade no lançamento do Sambabook do cantor

Mariene de Castro participa pela segunda vez do projeto

Representando a nova geração do samba baiano, Mariene de Castro interpretou com seu tom grave e sotaque soteropolitano “Lua de Ogum” (Zeca Pagodinho e Ratinho) e “Multirão do Amor” (Zeca Pagodinho e Jorge Aragão) no show de lançamento do Sambabook Zeca Pagodinho, em São Paulo (21/08).

Com um currículo extenso, Mariene já subiu ao palco ao lado de importantes nomes como Monarco, Almir Guineto e o próprio Zeca, embora acredite que ainda falta espaço para os novos sambistas na mídia. “Os jovens devem aparecer mais nas rádios, nos programas de grande audiência”, opinou.

A cada ano, o Sambabook homenageia a obra autoral de um sambista. João Nogueira e Martinho da Vila já foram tema do projeto, que traz convidados para cantar as composições do homenageado. Para ela, participar desta iniciativa é como estar dentro do samba e fazer parte da sua história.

Nesta edição, diferentes gerações e representantes de variados tipos de música brasileira reuniram-se em nome de quem Mariane definiu como: “Um presente. Ele é a alma do samba, um ser de luz”.

Entre os 26 convidados, ela é a única sambista da Bahia, acompanhada apenas por um conterrâneo, o compositor e intérprete da MPB Gilberto Gil. “Os sambas carioca e paulista se desmembraram em vários sub-gêneros, enquanto o samba baiano é fruto das rodas de samba do recôncavo, com influências dos blocos afro e do reggae”, Mariene explicou.