Saiba como é descer de bike a estrada mais perigosa do mundo

A descida de la Muerte, em La Paz, na Bolívia, é famosa entre os aventureiros pela prática de downhil

Por: Catraca Livre

Talvez seja um pouco insano descer de bike uma estradinha estreita, à beira do precipício, com um terreno escorregadio composto por pedras e terra molhada e que leva em seu nome a palavra “morte”, justamente por colecionar diversas histórias trágicas.

Conhecida como a estrada mais perigosa do mundo, a rota que liga La Cumbre (cerca de 11 km de La Paz) à região dos Yungas é famosa entre os aventureiros pela prática de downhil. Em um caminho que chega a ter apenas três metros de largura em alguns pontos, turistas encaram 65km de descida em cerca de 4 horas.

É, falando assim parece mesmo insano! Mas, loucura mesmo é enfrentar o início da descida. Ainda sobre asfalto atingimos as maiores velocidades e encaramos o vento mais forte. Isto, aliado ao clima frio do alto dos 4.700 m em La Cumbre, ponto de partida da aventura, e à chuva extremamente gelada, causam a sensação de que nosso corpo, principalmente os dedos das mãos e a ponta do nariz, estão congelando.

No chão de terra e pedras é preciso ter atenção para não derrapar…[/img]

Mas não são apenas o frio na barriga e a adrenalina constante que fazem da Descida da Morte uma experiência inesquecível. A paisagem natural que acompanha todo o percurso é muito bonita e, quando a neblina dá uma trégua, é possível ter uma vista incrível. Pequenas quedas d’água e riachos também estão presentes em alguns pontos do caminho e fazem com que a experiência seja ainda mais emocionante.

Pequenas quedas d’água e riachos pelo caminho fazem com que a experiência seja ainda mais emocionante.[/img]

Ao final da descida, o clima quente da região de Coroico torna o cansaço cada vez maior, mas a sensação de ter sobrevivido à estrada mais perigoso do mundo faz esquecer qualquer dor no corpo. A satisfação é evidente no sorriso de cada um que completou o percurso! Para comemorar, nada melhor do que muita água e – por que não? – uma cerveja bem gelada num dos botecos do final do passeio.

As agências costumam dar todo o equipamento, mas nem sempre é de primeira qualidade, por isso a dica é pesquisar bem antes de fechar o passeio.[/img]

O pacote incluía também um almoço em um hotel, ao final do percurso. A comida não era das melhores, mas a parada foi fundamental para descansar à beira da piscina e trocar as roupas molhadas e sujas de barro, para depois encarar mais duas horas de viagem até La Paz.

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