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Fórum Econômico Mundial divulga ranking de energia para o futuro

O Brasil aparece na 38ª posição de um ranking que avalia a capacidade que um país tem de garantir fornecimento de energia, o acesso a ela, sua sustentabilidade em termos ambientais e seu potencial para o desenvolvimento econômico sustentável. O relatório Promoção de uma Transição Energética Efetiva foi divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Fórum Econômico Mundial. Dos 114 países avaliados, os mais bem preparados em energia para o futuro são Suécia, Noruega e Suíça.

Fontes de energia renovável são essenciais para uma transição energética sustentável
Fontes de energia renovável são essenciais para uma transição energética sustentável

Além das dimensões relacionadas ao acesso a energia e sustentabilidade, o relatório também avalia as condições que um país tem para promover a transição para uma economia de baixo carbono. Esse conceito significa, entre outros aspectos, que áreas como indústria de processamento, agropecuária e transportes emitam menos gases de efeito estufa. Isso pede o uso mais eficiente da energia e que ela venha de fontes renováveis e não poluentes.

Os Estados Unidos ficaram na 25ª posição, e a China, na 76ª. Segundo o relatório, esses dois países se saíram bem por seu nível de preparação para a transição energética.

Países com melhor desempenho no Índice de Transição Energética 2018, segundo o Fórum Econômico Mundial
Países com melhor desempenho no Índice de Transição Energética 2018, segundo o Fórum Econômico Mundial

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O relatório considerou que o Brasil tem um sistema energético robusto, graças à abundância de recursos naturais, mas tem um baixo nível de preparo para a transição energética devido à falta de capital humano e desafios em suas instituições e estrutura regulatória.

O documento alerta que o mundo parou de avançar na direção à sustentabilidade ambiental. Em termos de intensidade do uso de carbono (cuja principal fonte de emissão são os combustíveis de origem fóssil), houve uma melhoria de apenas 1,8% por ano nos últimos cinco anos, ante a meta de 3% definida pelo Acordo de Paris (tratado mundial, de 2015, em que os países se comprometem a evitar que a temperatura da superfície do planeta aumente 2 oC, com esforços para que fique abaixo de 1,5 oC).

Além disso, desde 2013 os preços da energia doméstica tiveram aumento real em mais da metade dos países, apesar de uma queda generalizada dos preços dos combustíveis.

Painel solar instalado em casa de assentamento informal na África do Sul
Painel solar instalado em casa de assentamento informal na África do Sul

Tudo isso em um planeta onde mais de 1 bilhão de pessoas ainda vivem sem acesso à eletricidade. A energia limpa e acessível é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030 da ONU.

Um ponto positivo apontado pelo relatório do Fórum Econômico Mundial é que mais de 80% dos países aprimoraram seus sistemas energéticos nos últimos cinco anos.

A consultoria McKinsey deu o apoio analítico para a produção do documento. O material também apresenta medidas para uma transição energética efetiva e apresenta experiências bem-sucedidas que podem servir de inspiração para outros países.

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.