20 mil pedem, e Sesc autoriza menina a jogar torneio de futebol

Por Change.org

“Minha filha vai jogar futebol!”, comemora a mãe, Eliane Barbosa. Ela é autora de um abaixo-assinado na Change.org para pedir que sua filha, Maria Alice Barbosa, não fosse proibida de participar da Copa Sesc 2017. Depois de quase 20 mil assinaturas e centenas de mensagens de apoio à menina, que tem 10 anos e verdadeira paixão pelo esporte, o Sesc em Minas Gerais voltou atrás em sua decisão e autorizou a inscrição da garota no campeonato.

Leia a petição: www.change.org/DeixemMariaAliceJogar

Maria Alice, que conseguiu se inscrever em torneio de futebol em time misto após abaixo-assinado

Meninas podem jogar futebol com meninos? Esta vitória mostra que sim. “Maria Alice está extremamente feliz!”, afirma a mãe. Ambas são moradoras da pequena cidade de Vieiras, em Minas Gerais, e o amor da filha pelo futebol é tão grande que ela venceu a barreira da falta de outras amigas para jogar e treina desde os 6 anos com a equipe dos garotos, todos com a mesma garra e vontade de fazer gols.

A inscrição na Copa Sesc 2017 foi confirmada pela Secretaria Municipal de Esportes, segundo Eliane. A história de Maria Alice havia sido noticiada anteriormente pelo Catraca Livre.

A mobilização fez total diferença para garantir a inscrição, na opinião da família. “Valeu a pena lutar. Manifesto minha eterna gratidão a todos que se posicionaram favoráveis ao sonho da minha filha”, disse Eliane, em uma mensagem enviada na petição on-line. Os comentários de apoio deixaram mãe e filha emocionadas. “Eu não esperava tanta repercussão, pessoas dizendo que ela [Maria Alice] as representa.”

De início, conta Eliane, ela não havia entendido o caso como preconceito. “Este entendimento foi tomando forma”, comenta ela, que levou a filha nesta sexta-feira (18) em uma visita à unidade do Sesc em Muriaé, a convite do gerente da instituição. Ambas conheceram projetos sociais do Sesc, agora com outro espírito, mais alegre e de inclusão de todas e todos no esporte.

Eliane explica que decidiu fazer o abaixo-assinado após encontrar na internet uma reportagem sobre o caso da Laura Pigatin, uma garota de 12 anos, moradora de São Carlos (SP), que também foi proibida de participar de um campeonato de futebol por ser mulher. Inconformado com a injustiça, Vinnie Rodrigues, amigo da família de Laura, resolveu fazer uma petição para que a menina pudesse jogar. A história da Laura cresceu tanto que os responsáveis pelo campeonato permitiram sua participação. “Vi que o abaixo-assinado sobre a Laura resolveu o problema, por isso pensei que também poderia ser a solução para o caso da Maria Alice”, conta Eliane.

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