Bombeiros consideram improvável encontrar sobreviventes de prédio

Ao menos quatro pessoas estão desaparecidas desde o desabamento

Bombeiros de São Paulo trabalham nos escombros do edifício que desabou
Bombeiros de São Paulo trabalham nos escombros do edifício que desabou

Dois dias depois do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro de São Paulo, o Corpo de Bombeiros declarou que considera improvável a presença de sobreviventes sob os escombros. Ao menos quatro pessoas seguem desaparecidas desde o incêndio.

“Não digo impossível porque sempre há esperança, mas é muito improvável. São condições incompatíveis com a vida”, afirmou o capitão Robson Mitsuo, de acordo com a Folha de S.Paulo. Segundo os bombeiros, o próprio desabamento, a temperatura de mais de 600ºC e o tempo passado até o momento foram determinantes para eles intensificarem a remoção dos escombros usando maquinário pesado.

O prédio desabou após um incêndio nesta terça-feira
O prédio desabou após um incêndio nesta terça-feira

A equipe continua resfriando a estrutura do prédio, pois ainda há focos de incêndio, e está atenta à presença de possíveis vítimas. Cerca de 78 agentes e diversas viaturas, assim como retroescavadora, trator e martelete, seguem na área do ocorrido. O trabalho tem sido realizado em três frentes: busca e salvamento, rescaldo do incêndio e liberação de via.

O protocolo internacional para buscas é de 48 horas. Segundo os bombeiros, até uma semana depois é possível encontrar sobreviventes, mas a chance é bem reduzidas após o prazo protocolar.

Até o momento, a Prefeitura de São Paulo tem o registro de quatro desaparecidos: Ricardo e uma mãe, Selma, com seus filhos gêmeos. Algumas famílias que moravam na ocupação permanecem acampadas no Largo do Paissandu.

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