Brasil não atinge meta de redução do analfabetismo
Apesar disso, governo federal ainda mantém plano de erradicar o analfabetismo até 2024; segundo estudo, déficit educacional atinge as regiões Norte e Nordeste.
Em um momento de colapso sócio-político sob o qual vive o Brasil dos dias atuais, uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) escancara a crise que compromete os rumos da educação no país.
Dois anos atrasado, o o governo federal não conseguiu atingir a meta de redução do analfabetismo fixada para 2015, que tinha como objetivo ter até 6,5% da população – com 15 anos ou mais – sem saber ler ou escrever.
Apesar da meta traçada pelo plano Nacional de Educação (PNE), naquele ano, essa taxa foi de 7,7%. No ano seguinte, ela baixou para 7,2% e, no ano passado, chegou a 7%, – ainda segue acima da meta.
Apesar disso, o Brasil ainda mantém o plano de erradicar o analfabetismo até 2024.
Fator racial e regional
Segundo atual levantamento sobre o tema, o Brasil conta com 11,5 milhões de analfabetos. Neste cenário, persiste o fator da desigualdade racial e regional, indicando maior concentração de déficit educacional nas regiões Norte e Nordeste – sobretudo em grupos de pessoas com 60 anos ou mais e entre pessoas pretas.
Por outro lado, entre a população branca e nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a meta fixada para 2015 já foi alcançada. Para saber mais sobre o assunto, confira a matéria completa no G1.
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