Deputado anti-LGBT renuncia por ‘conduta inapropriada’ nos EUA

Jornais norte-americanos dizem que Goodman foi flagrado fazendo sexo com outro homem em seu gabinete, em Ohio

Wesley Goodman, deputado conservador conhecido por sua campanha fervorosa em defesa da “família tradicional“, renunciou ao cargo por “conduta inapropriada”. Segundo informações divulgadas pelo jornal “Columbus Dispatch”, o parlamentar foi flagrado fazendo sexo com outro homem em seu gabinete em Ohio, nos Estados Unidos.

Casado com Bethany Goodman , Wes construiu sua popularidade por defender causas anti-LGBT. Nesta semana, Goodman emitiu uma nota dizendo: “Todos nós trazemos nossas lutas e provocações para a vida pública. Isso tem sido verdade para mim. Lamento com sinceridade que minhas ações e escolhas me impediram de servir aos meus eleitores e ao nosso estado de forma a refletir os melhores ideais do serviço público. Para aqueles que decepcionei, me desculpe”.

Carreira política de Wes Goodman é baseada na campanha anti-LGBT, em defesa da família tradicional

Ainda de acordo com o“Columbus Dispatch”, o homem flagrado não era funcionário da Câmara nem outro deputado. E afirma também que não foi registrada nenhuma denúncia de assédio contra Goodman.

Renúncia foi apropriada, diz porta-voz da Câmara 

Em relação ao assunto, o porta-voz da Câmara dos Representantes de Ohio, Clifford Rosenberger, disse apenas que Goodman se envolveu em “uma conduta inapropriada em seu escritório”, sem  mais informações.“Encontrei com ele mais tarde naquele dia em que ele tomou conhecimento e confirmou as alegações” diz em um comunicado divulgado na imprensa norte-americana. “Ficou claro que sua renúncia era o mais apropriado para ele, sua família e os constituintes”, completa.

Após o caso, o site do deputado saiu do ar e sua conta no Twitter foi transformada em uma conta privada. Em seu site, Goodman ressalta que é um cristão conservador que está “liderando a luta pelos princípios conservadores como orçamento equilibrado, impostos mais baixos, a revogação do Obamacare [reforma de saúde implementada por Barack Obama] e a liberdade religiosa e de vida”.