Einstein: além da fórmula E = mc2

Por: Keila Baraçal

O cientista alemão Albert Einstein pode ser visto por olhos que ultrapassam as fórmulas de física desenvolvidas por ele. Chegou, pela primeira vez no Brasil, a exposição batizada pelo nome do pesquisador que revolucionou a ciência no mundo. “Einstein” fica exposta no Pavilhão Engenheiro Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, portão 10 – próximo ao Planetário, mostrando para os visitantes até o dia 12 de dezembro, objetos pessoais, fac-símiles de cartas e manuscritos e atividades de seu dia-a-dia, como a música o barco a vela. A exposição é gratuita todo último domingo de cada mês, para alunos de escolas públicas com agendamento prévio, crianças menores de 7 anos e para maiores de 60.

arquivo pessoal
Foto faz parte do acervo do cientista
Foto faz parte do acervo do cientista

Quem for ao local poderá visitar diversas seções: “Vida e Tempo”, “Luz”, “Tempo”, “Energia”, “Gravidade”, “Guerra e Paz”, “Cidadão Global”, “Legado”, “Laboratório de Aprendizado” e “Cinema”. Outras duas, em especial, foram desenvolvidas para estar no Brasil: “Átomos” e “Einstein no Brasil”. Ambas têm “um quê” tecnológico.

A idéia de “Átomos” é mostrar como tais partículas funcionam. Há uma instalação de pequenos pontos que se chocam, dando uma sensação ao visitante de estar dentro de um microscópio. Já em “Einstein no Brasil”, há imagens que mostram como foi a viagem dele pela América Latina, sobretudo, sua passagem pelo Brasil. Para tanto, foram selecionados vídeos, alguma fotos, trechos de seu diário de bordo, além de objetos pessoais – como um relógio de pulso e uma gravata.

Einstein nasceu na Alemanha em 1879. Tido como um dos cientistas mais inovadores do século passado. Ganhador do Prêmio Nobel de física de 1921. É dele a inauguração da chamada Teoria da Relatividade, cuja proposta é relacionar o espaço e o tempo conforme a força da gravidade – gerando assim a fórmula E = mc2 (Energia= massa x velocidade da luz).

A criação deste novo estudo culminou no desenvolvimento de armas atômicas, especialmente as usadas durante a Segunda Guerra Mundial. O cientista morreu, aos 76 anos, em 1955, nos Estados Unidos, por conta de um aneurisma.