Ela acredita que você pode salvar o mundo

Por Greenpeace

“A minha causa são as pessoas. O que me faz estar no Greenpeace é inspirá-las, ser inspirada por elas e trabalhar para elas. A experiência, a conexão e a evolução com as pessoas faz de mim alguém melhor.” É assim que Heloísa Garcia da Mota, 32, gerente de Engajamento do Greenpeace, define as motivações de seu trabalho.

Heloísa Garcia da Mota, gerente de Engajamento do Greenpeace, na aldeia indígena de Sawré Muybu, às margens do rio Tapajós.

O time gerenciado por ela cuida, entre muitas outras coisas, de voluntários, mobilizações em massa e de mobilização online. Por exemplo, se a ONG precisa de 3.000 pessoas para uma atividade, é esse time que deve acionar. Se necessita de  1 milhão de assinaturas em uma petição, é sua equipe que vai bolar a estratégia para essa meta ser alcançada. Então o trabalho deles é inspirar, engajar e empoderar um número cada vez maior de pessoas, para que elas possam promover as mudanças que querem ver no mundo e em si mesmas.

Voluntários do Greenpeace participam de encontro de integração.

Foram essas mudanças que ela quis estimular ao coordenar o projeto dos Multiplicadores Solares, pelo qual o Greenpeace selecionou e conectou 30 jovens, das cinco regiões brasileiras, para que eles subissem nos telhados, instalassem placas solares e promovessem a energia renovável em todo o país. Ao final, junto com as centenas de voluntários da organização, os Multiplicadores desenvolveram projetos para levar essa poderosa forma de energia aos locais e contextos onde vivem. “As pessoas boas estão em todos os lugares e a gente tem diferentes formas de fazer alguma coisa pelo planeta e pela sociedade. O ativismo tem diferentes fórmulas. Você tem que achar o que te dá tesão e encontrar o significado de mudança naquilo”, explica ela.

Multiplicadores Solares, jovens treinados pelo Greenpeace para multiplicarem o poder do sol por todo o Brasil, conversam sobre energia solar com crianças em colégio de São Paulo.

Heloísa conta que a ONG hoje quer ser uma ferramenta para as pessoas agirem e fazerem as suas próprias campanhas em prol das causas que defendem. “Não vamos deixar de fazer o que fazemos, mas compreendemos o momento que o mundo vive e que podemos fazer mais, por isso estamos nos tornando mais responsivos. Acredito que empoderar mais e mais pessoas e ajudá-las a descobrir o que querem fazer para mudar o mundo e a si mesmas é a melhor forma de fazer mais. É por isso que estou aqui”, finaliza.

* Durante o mês das mulheres, o Greenpeace estará apresentando aqui algumas das mulheres inspiradoras da ONG