FGV barra entrada de mulher por causa da roupa, acusa estudante

Não é a primeira vez que a instituição é acusada de ser elitista e discriminatória

Camila Tavares e seu look barrado

A Fundação Getúlio Vargas está mais uma vez envolvida em um caso que envolveria situações discriminatórias.

Após alunos terem relatado que a instituição tem professores machistas e racistas, uma estudante acusou a FGV de ter barrado a sua entrada por causa das roupas que ela vestia.

A profissional de marketing Camila Tavares, aluna de MBA da fundação no Rio de Janeiro, disse que foi proibida de entrar no prédio porque estava vestida deste jeito:

“Está sou eu. Depois de ONZE meses esperando a transferência da FGV, vim para o primeiro dia de aula, finalmente, mas fui impedida de entrar porque não estou vestida adequadamente. Sinto-me humilhada, me arrependo de investir meu tempo e dinheiro nesta instituição elitista e discriminatória”, escreveu ela em seu perfil no Facebook.

Em entrevista para a Vogue Brasil, Camila contou um pouco do que aconteceu.

“Argumentei que era um short de couro, que trabalho vestida assim, que nas aulas aos sábados que já fiz lá muitas pessoas já tinham ido com trajes parecidos, mas a recepcionista disse que eu não poderia entrar mesmo assim, que eram regras da FGV. Pedi permissão para ir à secretaria, pelo menos, que também foi negada. Eles sugeriram que eu fosse comprar uma roupa”, disse ela.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fundação Getúlio Vargas se limitou a dizer que “esclarece que vai examinar o alegado ocorrido”.

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