Instituto Voz integra a cidade por meio da arte

Formar redes de contato, trocar conhecimento e fortalecer a produção de cultura de rua, esse é o papel que o Instituto Voz assume desde a sua formação, em 2003. A organização surgiu da união de arte-educadores com propostas sócio-culturais individuais que são abrigadas pelo Instituto.

O primeiro projeto que o Voz acolheu tinha a intenção de produzir um cd e um videoclipe de uma banda de rap nacional, da zona sul da cidade de São Paulo. Para isso, ofereceu à comunidade oficinas de áudio e vídeo, com o propósito de estimular a criatividade, dinamizando um trabalho em grupo e alavancando novas idéias. Do primeiro projeto, foram se desdobrando novas idéias que interviam sempre com a cultura do hip hop.

Jovens em oficina do Instituto Voz

“Escolhemos a arte de rua porque está mais próxima a vida rotineira, ao andar pelas ruas é possível ver o que esse movimento propaga com o grafite, break e rap”, analisa André Gustavo de Castro Matos, um dos sócios-fundadores.

Em 2006, o foco do coletivo era promover a união de outros grupos de cultura que não fossem apenas da zona sul, criando o “Da Quebrada pra Estrada”. O projeto itinerante saia pelas comunidades da cidade, oferecendo oficinas de grafite, de MC, de DJ e de teatro, levando elementos que enriquecesse a arte de cada comunidade e que gerasse trabalho de uma maneira endógena, de dentro para fora. Para completar esse propósito, o “Harmônicas Batalhas” tinha o foco na dança de rua e também no aprendizado.

Sempre produzindo idéias que garantem a continuidade de cada projeto, o coletivo fermenta, quinzenalmente, na Vila Gomes, as “Quintas Substanciais”, promovendo a interação entre MC’s, grafiteiros, DJs e veiculando os vídeos que o coletivo produziu e produz desde a sua existência. Para participar das intervenções, é só acessar o site, rededaquebradapraestrada.wordpress.com, e conferir as datas.