Kombi leva oficinas de permacultura, cinema e música para Minas Gerais e Espírito Santo

De 13 a 20 de dezembro, o coletivo levará oficinas para quatro cidades afetadas pelo desastre em Mariana (MG)

Neste domingo, dia 13, um grupo de sete educadores, artistas e engenheiros de São Paulo iniciou a “Expedição Rio Doce Vivo” com o objetivo de levar oficinas de permacultura, cinema e música a quatro cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, que foram afetadas pelo desastre em Mariana. A viagem acontece a bordo da “Zeolina”, uma Kombi híbrida que funciona à gasolina e hidrogênio, e termina no dia 20 de dezembro.

Para realizar o projeto, o coletivo lançou uma campanha de financiamento coletivo por meio da plataforma “Partio”. A expedição já está na estrada, mas a meta do crowdfunding ainda não foi atingida e o grupo precisa de recursos para completar a viagem. As cidades visitadas nesta primeira expedição serão: Governador Valadares, em Minas Gerais, e Baixo Guandu, Colatina e Linhares, no Espírito Santo.

A Kombi levará oficinas para quatro cidades afetadas pelo desastre em Mariana

Com o uso da tecnologia de minicisternas para a captação da água da chuva, o grupo quer colaborar no aproveitamento dos recursos hídricos em decorrência da crise de desabastecimento provocada pela catástrofe na região. Durante a expedição, o coletivo doará três cisternas para as comunidades visitadas e ainda realizará um documentário sobre as cidades na Bacia do Rio Doce.

“Realizaremos nessas cidades oficinas sobre como utilizar a água da chuva. A ideia é formar multiplicadores dessas técnicas, que possam continuar levando essa informação para outras pessoas”, explica Vinícius Pereira, músico e educador que integra o coletivo Permacultores Urbanos.

Cronograma da “Expedição Rio Doce Vivo”

“Também vamos documentar e fotografar tudo, para mostrar o nosso olhar sobre essa tragédia. E que seja só o começo de uma relação com as sociedades ribeirinhas, no intuito de colaborar no processo de reconstrução dessas cidades de forma sustentável, para que o rio e a natureza sirvam de espaço para convivência. A água é vida”, completa Pereira.

Assista ao vídeo: