Luisa Mell: ‘A greve é legítima, mas matar animais de fome não é’

A ativista fez um apelo no Instagram aos caminhoneiros; mais de 1 bilhão de animais podem morrer, alerta entidade

A ativista Luisa Mell fez um post sobre a greve nas redes sociais

A ativista e apresentadora Luisa Mell publicou um vídeo em que faz um apelo aos caminhoneiros em greve no país há cinco dias. Nas imagens, ela pede para que eles liberem e alimentem os animais que estão sem comer dentro dos veículos.

“Caminhoneiros de todo o Brasil, eu imploro para vocês, os animais não têm culpa, eles são vítimas. A greve de vocês é legítima, mas matar animais de fome não é. Por favor, liberem os animais, alimentem os animais”, afirmou. Na imagem, há uma notícia com o título: “Aves e suínos em caminhões estão sem comer há mais de 5 horas”.

Na legenda, Mell escreveu: “Amigos de todo o Brasil, me ajudem! Caminhoneiros, greve é um direito de vocês, mas, pelo amor de Deus, não façam esta crueldade, eles são vítimas indefesas. Liberem os animais”.

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Amigos de todo o Brasil, me ajudem!!! Caminhoneiros greve é um direito de vcs! Mas pelo amor de Deus, n façam esta crueldade!! Eles são vítimas indefesas!!! Liberem os animais! ??not G1 : “Caminhões carregados com aves, bovinos e suínos estão parados nos bloqueios dos caminhoneiros em todas as regiões do país e submetendo os animais à fome. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), há casos de animais sem alimentação há mais de 50 horas. A entidade pede que o movimento dos caminhoneiros cumpra a promessa de liberar o transporte de animais e rações em todos bloqueios, para evitar mortalidades e maiores prejuízos à cadeia produtiva.”

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Mais de 1 bilhão de animais podem morrer

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), pelo menos 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos poderão morrer nos próximos dias devido à falta de ração no campo, fora os animais que estão em caminhões não autorizados a transitar nas rodoviais do país.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 25, a associação informa que o acordo negociado entre o governo e o movimento de paralisação “ainda não surtiu efeito nas estradas”. “Caminhões com carga viva não são autorizados a transitar. A situação mais grave está no trânsito de ração, que está sendo impedido.”

Com informações da Agência Brasil

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