Minha professora é trans. E daí?

Luiza é uma mulher branca, de classe média, com ensino superior e trabalha há 15 anos como professora. Ela é exceção em uma triste realidade na qual pessoas trans são marginalizadas do convívio social e do mercado de trabalho.

O processo para alterar os documentos com o nome de registro é bastante burocrático e demorado. Essa dificuldade somada ao preconceito faz com que as opções profissionais para essas pessoas sejam bastante restritas.

Para mostrar que essa história pode ter um final diferente, os alunos de Luiza foram convidados a participar desta reportagem e cerca de 40 responderam à entrevista. Nenhum deles usou o artigo masculino para se referir a ela, a não ser quando falavam do passado. Confira na história em quadrinhos “Minha professora é trans. E daí?”.