O preço da criminalização do aborto no Brasil

Por Juliana Gonçalves e Helena Borges, do The Intercept Brasil

Por conta da criminalização do aborto, são gastos R$ 40,4 milhões com procedimentos emergenciais decorrentes de complicações após abortos ilegais malfeitos. Já para as mulheres, o custo não é apenas financeiro.

O medicamento misoprostol, que passou a ser usado para provocar abortos a partir de 1990

Clínicas clandestinas cobram caro sem qualquer garantia de segurança. Para além do dinheiro, há várias outras questões em jogo. Entre elas, a liberdade e a vida.

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A cada dois dias, uma mulher morre vítima de aborto ilegal no Brasil

Apesar da criminalização, uma em cada cinco mulheres terá abortado até os 40 anos no Brasil. As mais ricas pagam ginecologistas de confiança para fazer o procedimento ou procuram clínicas. Quem tem menos recursos opta por medicamentos como misoprostol (Cytotec) ou se arrisca até mesmo com ervas tóxicas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a cada dois dias uma mulher morre vítima de aborto ilegal no Brasil. É a quarta causa de morte materna no país, atingindo mais mulheres pobres.

Leia a reportagem na íntegra em The Intercept Brasil.

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