ONU pede indenização e liberdade de Julian Assange

Apesar do comunicado da ONU, Reino Unido vai contestar decisão

O parecer foi divulgado pelo Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária das Nações Unidas, que condenou a ação contra o ativista movida pela Suécia e Estados Unidos, após a publicação, em 2010, de 500 mil documentos secretos sobre as invasões ao Iraque e Afeganistão – e compartilhamento de 250 mil comunicações diplomáticas.

Sem poder sair da embaixada do Equador em Londres, desde 2012, quando o ativista Julian Assange recebeu asilo político do país latino-americano – no decorrer de um processo legal que sentenciou sua entrega às autoridades suecas sob acusação de estupro – o fundador do site wikileaks voltou a ser notícia nesta sexta-feira, 5, após a ONU estabelecer que ele deve ser liberado e compensado pelos danos sofridos imediatamente.

O parecer foi divulgado pelo Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária das Nações Unidas, que condenou a ação contra o ativista movida pela Suécia e Estados Unidos, após a publicação, em 2010, de 500 mil documentos secretos sobre as invasões ao Iraque e Afeganistão – e compartilhamento de 250 mil comunicações diplomáticas.

Assim, o painel pede suecos e britânicos cessem a “privação de liberdade” do ativista, respeitem sua integridade física e permitam sua liberdade de movimento. Também exigem compensação pelo tempo em que esteve recluso.

Em 2014, Assange apresentou queixa ao Grupo de Trabalho da ONU, sob argumento de que sua saída da embaixada para o Equador causaria-lhe a detenção.