Patinete: de lazer na infância a meio de transporte alternativo

O patinete elétrico é meio de transporte mais sustentável

Quando eu tinha 10 anos, minha família perguntou o que gostaria de ganhar no Natal. Sem pensar duas vezes, logo pedi um patinete. No dia 24 de dezembro, abri a porta da casa da minha avó ansiosa para a chegada do Papai Noel. Assim que ele entrou, à meia-noite, chamou criança por criança e, finalmente, escutei o meu nome: “Heloisa!”. Em poucos segundos, corri para abraçá-lo e, claro, pegar o meu presente. Abri a embalagem no meio da sala, e o sorriso foi instantâneo, pois era exatamente o que eu queria. Não precisei ir ao parque para usar o meu novo brinquedo: passei o resto da noite tentando me equilibrar sobre as duas rodas no corredor do apartamento, de um lado para o outro.

Nas últimas semanas, agora aos 24 anos, testei o patinete elétrico ES172 da Atrio para fazer alguns trajetos cotidianos e rapidamente uma sensação de nostalgia me veio à cabeça. Foram anos patinando aos finais de semana em ruas, parques e praças perto da minha casa, junto dos meus irmãos e do meu pai, mas eu cresci e o meu “companheiro” de esporte teve de ser aposentado. De um instrumento para lazer durante a infância, comecei a enxergar o patinete, desta vez na versão elétrica, como uma possibilidade prática para me locomover em São Paulo. Com ele, o percurso de casa até o mercado, a casa de amigas, o cinema ou a faculdade ficou bem mais simples.

Por morar perto dos locais que frequento no dia a dia, sempre busquei outros meios que não um carro para andar na cidade, a depender da distância. No caso de São Paulo, os últimos anos foram marcados por novos hábitos de locomoção nos centros urbanos e pelo aumento da infraestrutura para transportes alternativos. Atualmente, a cidade tem 498,3 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 468 km de ciclovias/ciclofaixas e 30,3 km de ciclorrotas. Além das bicicletas, as ciclovias são liberadas pela lei para o uso de patins, skates, cadeiras de rodas, triciclos, quadriciclos e patinetes (incluindo os elétricos).

Com potência de 250w e velocidade de até 20km, o patinete que testei por alguns dias é recomendado para trajetos mais curtos e em vias com menos movimento de veículos. Para usá-lo, é simples: basta carregar a bateria, acender o display de LCD, escolher uma das três marchas, dar um pequeno impulso e apertar o acelerador. Lembre-se sempre de usar o capacete para garantir a sua segurança.

No geral, se equilibrar sobre o patinete é simples e, por ser elétrico, o percurso fica menos cansativo, bem mais rápido e, também, mais divertido, com três velocidades disponíveis. Ele anda bem em subidas não tão íngremes e pode ser usado à noite, já que tem farol de LED com uma boa iluminação. Caso você o utilize para ir a uma reunião ou pegar o metrô, o veículo tem a funcionalidade de ser dobrável, podendo ser deixado em qualquer canto sem atrapalhar.

Além dos benefícios em relação a mobilidade e praticidade, o patinete elétrico traz impactos positivos ao meio ambiente, já que seu combustível é uma energia mais limpa do que a gasolina, por exemplo, e evita o uso de carros em pequenos trechos. Em São Paulo, por exemplo, a poluição mata duas vezes mais do que acidentes de trânsito e cinco vezes mais do que câncer de mama, segundo uma pesquisa do Instituto de Saúde e Sustentabilidade (ISS). O estudo mostrou ainda que ficar duas horas parado no congestionamento da capital paulista é o mesmo que fumar um cigarro. Então, que tal contribuir com a qualidade do ar aderindo a um meio de transporte alternativo e mais sustentável?

Curtiu? A Atrio tem outras opções de produtos com o mesmo perfil de veículo elétrico, e também para quem é adepto de esporte e lazer. Confira o patinete aqui e veja todos os itens neste link.

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