Reitor defende escola em que alunos fizeram ‘banca do tráfico’

Diretor diz que fotos foram divulgadas fora de contexto

Estudantes do Rio posam com fuzis e drogas falsas em evento estudantil

Após a polêmica em que estudantes do Colégio Pedro II, no Rio, apareceram em redes sociais com imitações de fuzis e materiais que simulavam cocaína e tabletes de maconha para uma feira em que deveria ser apresentado o estilo de vida carioca, o reitor da escola, Oscar Halac, minimizou a situação dizendo que as fotos foram divulgadas fora de contexto.

Em um nota pública, o diretor diz que a escola conta com atividades temáticas regularmente, que o grupo de estudantes agiu sem conhecimento dos professores e que as fotos foram divulgadas em redes sociais fora de contexto.

A nota diz ainda que “todos os dias os cariocas se deparam em jornais e revistas, em telenovelas, com ações de traficantes com armas e drogas. Além disso, são vítimas cotidianamente da violência urbana, assassinatos e assaltos, e os alunos do Pedro II residem em áreas de risco e vulnerabilidade social”.

No total, cinco estudantes entre 16 e 17 anos trouxeram à feira escolar uma representação do tráfico nos morros cariocas, incluindo uma garota que representou uma mulher de um “chefão” do tráfico. Eles sofreram medidas educacionais do colégio, que também irá se reunir com os pais para discutir e resolver o assunto.

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