Greve do metrô em SP afeta parcialmente linhas; veja repercussão

A paralisação é um protesto contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro

A greve dos metroviários vai durar 24 horas
A greve dos metroviários vai durar 24 horas

Os metroviários de São Paulo anunciaram greve de 24 horas nesta quinta-feira, dia 18, em protesto contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro. A paralisação afetou parcialmente a operação do metrô e, logo pela manhã, os usuários formaram longas filas nos pontos de ônibus.

De acordo com informações do Metrô, a Linha 1-Azul funciona da estação Luz até a Saúde, a L2-Verde da Ana Rosa a Vila Madalena, a L3-Vermelha do Tatuapé a Marechal Deodoro, a L5-Lilás do Capão Redondo a Adolfo Pinheiro, a L15-Prata está totalmente paralisada e a L4-Amarela, concedida à iniciativa privada, funciona normalmente.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberou os veículos de passeio do rodízio, mas as restrições continuam para caminhões e fretamento. Além disso, a Zona Azul também está liberada nesta quinta. A SPTrans colocou toda a frota de ônibus nas ruas e estendeu itinerários das linhas.

Nesta quarta-feira, dia 17, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu parcialmente o pedido de liminar do metrô. Segundo a decisão, foi determinado que 80% da frota devem circular nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais intervalos. Caso ocorra descumprimento, a multa é de R$100 mil.

De acordo com o Metrô, os funcionários grevistas serão descontados nos salários. Em nota, a companhia afirmou que a concessão das linhas à iniciativa privada é parcial e que não se trata de privatização. A empresa também informou que não fez demissões.

Veja a repercussão dos usuários nas redes sociais:

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