Após 17 anos de bullying, mulher com vitiligo tem vida ‘normal’

Por: Catraca Livre

Em todo o mundo, cerca de 1% da população são portadoras de vitiligo, uma doença não contagiosa caracterizada pela perda de pigmentação da pele. A condição não traz nenhum risco de vida aos pacientes, mas os efeitos psicológicos podem ser devastadores na vida de uma pessoa.

A norte-americana Lisa Johnson ficou com enormes manchas brancas por todo o corpo depois de desenvolver a doença quando tinha apenas sete anos de idade. Durante todo o seu escolar, foi alvo de piadas e retaliações por conta de sua condição.

“Sempre que voltava da escola, eu corria diretamente para casa e chorava”, disse ao The Daily Mail. Os anos de bullying levaram-me a esperar sempre o pior quando estava em público. Sempre foi muito difícil”, completou.

Hoje, com 24 anos, graças a um novo tratamento, Lisa pode ter uma vida que ela considera ‘normal’. Pode caminhar na rua sem chamar à atenção dos transeuntes e o principal: ter de volta  a sua autoestima, algo que não lhe ocorria por exatos 17 anos.

Lisa consultou uma especialista de pele para pedir ajuda. A médica indicou-lhe sessões de terapias com luzes ultravioleta. A ideia é que, aos poucos, as manchas brancas espelhadas por cerca de um terço do corpo da norte-americana voltem a sua coloração normal.

O tratamento pode levar algum tempo para atingir sua finalidade. Para efeito à curto prazo, Lisa utiliza um produto para encobrir as manchas, indicado por um dermatologista.

Um computador gera uma fórmula especial após analisar imagens da pele com vitiligo. Após esse diagnóstico, os resultados são passados para o especialista que prescreve uma receita de um remédio cosmético cujo objetivo é encobrir as manchas.

Após o procedimento, Lisa afirmou ao tabloide: “Sinto que posso ser eu novamente”.

Via The Daily Mail